Mauro Cezar Pereira

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Tite terá no domingo seu primeiro jogo barra-pesada no Flamengo

Se vai a um médico e não fica satisfeito com o tratamento recomendado, você tem a opção de procurar outro, que pode lhe receitar algo bem diferente e dar certo. Mas evidentemente isso não significa que o primeiro profissional não fosse curá-lo.

A ciência está disponível para todos, e os que com ela trabalham têm diferentes formas de utilizá-la. Ter o conhecimento científico não assegura a alguém a razão absoluta, mas apenas uma forma de aproveitá-lo no dia a dia.

A comissão técnica do Flamengo se apoiou na ciência para deixar vários jogadores no Rio de Janeiro, fora da partida contra o Bolívar, em La Paz. Deles abriu mão no jogo a mais de 3,6 mil metros, o mais desafiador, e consequentemente difícil, do ano até aqui.

Mas a ciência não lhes garantiu razão. O desempenho e o resultado deixam isso mais claro. Há maneiras e maneiras de se enfrentar os obstáculos que a altitude impõe aos atletas. E a opção rubro-negra comprovadamente não foi boa.

Nem alegações cientificas convencem do contrário. As chances de o elenco mais caro da América do Sul não terminar a fase de grupos na liderança são grandes depois desse resultado. E as escolhas discutíveis de Tite o colocam em situação desconfortável diante da torcida.

Domingo, às 11 horas, no Maracanã, contra o Botafogo, boa parte dos rubro-negros que forem ao estádio olharão para o técnico de forma mais crítica. Só uma grande atuação atenuará o clima. Será seu primeiro jogo barra-pesada desde que chegou ao Flamengo.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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