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Mauro Cezar: Venda do Chelsea mostra, nem tudo são flores no mundo das SAFs
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Não há dúvidas, a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é a única saída em vista para clubes encalacrados nas finanças como Cruzeiro, Botafogo e Vasco. Sim, a transformação do futebol dessas agremiações em empresas e a chegada de investidores poderá curá-los. Mas não há certeza de nada, tampouco quanto ao patamar a ser alcançado e como será o futuro.
Empresas podem ser bem ou mal geridas, prosperar ou falir. Quem investe nessas camisas não entra para perder, mas o sucesso dependerá da competência das pessoas à frente, entre outros fatores. E os exemplos diversos pelo mundo mostram que há clubes com donos que se afundaram, casos do Charlton, de Londres, e do Portsmouth, do sul da Inglaterra.
Mas existem os que fazem sucesso, simbolizados principalmente pelo Chelsea, desde que, há cerca de 19 anos, foi adquirido por Roman Abramovich. Médio com momentos de grandeza em, até então, quase um século de história, virou elite, com títulos da Premier League, copas nacionais, um par de troféus da Europa League e outro da Champions.
Com o conflito na Ucrânia e cidadãos da Rússia próximos a Vladimir Putin tornando-se indesejáveis no Reino Unido, ele prepara sua saída estratégica de cena e coloca a venda o Chelsea. O futuro dos Blues é incerto, mas para o torcedor, mesmo que perca investimentos, a passagem de Abramovich por Stamford Bridge terá valido a pena. Com ele, mudou o patamar.
O ponto é: a que nível chegarão os clubes brasileiros adquiridos por investidores, serão poderosos como se tornaram Chelsea e Manchester City, seguirão medianos como o Crystal Palace, cairão de nível como o Manchester United, ou afundarão em meio à má gestão como os exemplos acima? A SAF é a única saída visível, mas não pode ser vista como certeza de sucesso.
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