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Mauro Cezar: Ao votar em Neymar, Messi avacalha prêmio que cansou de ganhar
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Robert Lewandowski faturou o prêmio de melhor jogador de futebol do mundo. Até aí tudo bem, o polonês do Bayern Munique vem colecionando gols como ninguém há anos. Podemos até discordar aqui ou acolá, desse ou daquele, mas não dá para considerar sua eleição algo absurdo, longe disso.
O colégio eleitoral que elege no prêmio da Fifa é bem diversificado, às vezes estranho e consequentemente tem votos bizarros até. Escolher o atleta favorito, mesmo que não tenha atuado bem na temporada, o amigo, o compatriota o companheiro de time, tudo isso é absolutamente comum, frequente,
Mas essa falta de critério, de compromisso com uma escolha coerente, pensada, inclui até um dos que mais vezes ganharam o troféu, Lionel Messi. O craque argentino selecionou, pela ordem, Neymar, Mbappé e Benzema para o "melhor do mundo". Foi dele um dos três(!) votos recebidos pelo brasileiro.
Fica evidente que o argentino votou em seu colega de Paris Saint-Germain pela amizade entre eles. Neymar não fez rigorosamente nada para ser lembrado de tal forma no período, quando sequer foi o melhor jogador do time francês, ofuscado pelo decisivo e bem mais regular, assíduo, Mbappé.
É o voto da camaradagem, da brodagem, o apoio ao amigo que não está em seu melhor momento. Ao mesmo tempo, o voto que avacalha o próprio prêmio. Se todos votassem como Messi, talvez Messi nunca fosse eleito. Muito mais coerente foram os de Tite: Lewandowski, Salah e Benzema. Ao contrário do craque, o técnico da seleção brasileira levou o concurso a sério.
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