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Protesto em Manchester foi dos reais donos na luta para recuperar seu clube
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Os torcedores do Manchester United protestaram neste domingo, provocando o adiamento do jogo contra o Liverpool. Eles chegaram a invadir o estádio, o gramado de Old Trafford, em reação veemente contra a família Glazer, que comprou o clube mais vezes campeão da Inglaterra em 2005 por 790 milhões de libras (quase R$ 6 bilhões pelo câmbio atual) em 2005.
O americano Malcom Glazer, que adquiriu de fato o clube inglês, morreu em 2014, com isso, seus filhos Avram e Joel assumiram o comando. A dívida do Manchester United aumentou, os torcedores perderam a influência e os títulos deixaram de acontecer. Nas últimas temporadas os Red Devils têm sido meros coadjuvantes na Premier League. E sequer consegue competir pra valer na Champions, tanto que mais uma vez foi para a Liga Europa, segundo certame europeu em relevância.
Mesmo antes de tal situação se concretizar, fãs do time criaram outro clube, o Football Club United of Manchester, logo em em 2005. A existência do "FC United", como é conhecido, hoje na sétima divisão, simboliza a rejeição aos Glazers e seu modelo de gestão, que toma o clube de seus reais donos, os torcedores, além de afastá-lo de seu real patamar esportivo.
O dinheiro dominou o futebol, mas sem os torcedores não há nada. Os tais investidores precisarão entender que nosso esporte não funciona como um mero negócio. Os verdadeiros donos são as pessoas que vivem, vibram e sofrem pelo time, amam o clube. Sim, eles são os patrões. E como ficou claro neste domingo, não estão nada satisfeitos.
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