Sem jogar como centroavante, Gabriel Jesus tem seu maior momento na Europa
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Gabriel Jesus foi o mais importante jogador na histórica classificação do Manchester City para as quartas de final da Liga dos Campeões, eliminando o Real Madrid. Na Espanha ele fez um gol e sofreu pênalti na virada (2 a 1). Nesta sexta-feira, na Inglaterra, deu passe para Sterling abrir o placar e marcou o tento da vitória, sempre pressionando a defesa merengue, provocando e aproveitando erros graves de Varane.
O mapa de movimentação do TruMedia/ESPN mostra por onde jogou o camisa 9, que não funcionou como centroavante em ambas as pelejas. Gabriel prefere não ter que jogar enfiado entre os zagueiros, acha melhor poder se deslocar, sair da área, se movimentar, o que não impede o ex-palmeirense de aparecer como homem de área, definidor. Não, o comentado "jogo posicional" de Pep Guardiola não significa jogadores amarrados num pedacinho do campo.
Nos dois duelos ele tocou 99 vezes na pelota, 11 dentro da área, recebeu 59 passes, finalizou oito vezes, uma de fora da área, quatro na direção certa e marcou duas vezes. Jogou sem bola, como muito se falava na Copa do Mundo, só que de maneira mais eficaz. Foram três bolas por ele recuperadas, três interceptações, três faltas cometidas e duas sofridas.
Óbvio que o problema de Gabriel na Rússia em 2018 não era o fato de ajudar o time quando o Brasil não estava atacando, mas a maneira como atuava, não fazia gols, nem dava assistência. Nem parecia o atacante que, sob o comando de Guardiola, evoluiu e conseguiu mostrar que pode ser decisivo de diferentes maneiras. Foi o seu melhor momento em três anos e meio de Europa.
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