Grenal começa em futebol, acaba em porrada e projeta bons duelos. Na bola
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Normalmente os Grenais têm como característica o visitante mais cauteloso, fechado, e o mandante tomando a iniciativa de jogo. Com Renato Gaúcho Portaluppi em sua versão atual, iniciada em 2016, o Grêmio assumiu nova postura na maioria dos jogos. Agora parece ser a vez do Internacional.
O time colorado ocupou o campo de ataque em diferentes momentos da peleja. Consequentemente, já no primeiro tempo teve mais passes certos (185 a 152) e posse de bola (56% a 44%). Mas foi o Grêmio que mais finalizou antes do intervalo: 6 a 4, com 2 a 1 em arremates certos pelos números do Footstats.
Na metade da etapa final, o time treinado por Eduardo Chacho Coudet tomou conta do jogo, colocou os gremistas em seu próprio campo. O time de Renato se tornou, ali, o que se fecha para sair em velocidade, os visitantes davam as cartas no gramado da Arena tricolor. Um cenário não muito comum.
Sim, o goleiro do Internacional (Marcelo Lomba) trabalhou mais do que o do Grêmio. Mas foi o time de vermelho que mandou duas bolas nas traves justamente quando exercia claro domínio da partida. O duelo se desenvolveu em circunstâncias que fogem do que pode ser definido como "padrão".
Ao final, o Inter seguiu superior em posse de bola (54,5%) e passes certos (387 a 321), com o Grêmio melhor nos arremates (13 a 9, sendo 5 a 3 nas certas). Equilíbrio? Sim. Mas foi jogo entre um time treinado pelo argentino há dois meses contra outro, com o mesmo técnico há mais de três anos.
O próximo Grenal promete. Não pela briga generalizada que resultou em oito cartões vermelhos. Mas pelo futebol que os rivais podem apresentar e suas estratégias, com eventuais surpresas, que os dois comandantes poderão colocar em campo até lá. A ver!
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