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Marcel Rizzo

Corinthians mantém mais de 100 jogadores sob contrato; compare com rivais

Danilo Avelar se machucou e elenco do Corinthians tem poucos zagueiros - Marcello Zambrana/AGIF
Danilo Avelar se machucou e elenco do Corinthians tem poucos zagueiros Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colunista do UOL

09/10/2020 12h00

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Em meio à procura de um treinador para ao menos terminar a temporada 2020 (que por causa da pandemia só acaba em fevereiro de 2021), o Corinthians mantém sob contrato profissional mais de 100 jogadores, número bem superior aos outros três grandes clubes paulistas.

Ainda reflexo do time B sub-23, criado em 2019 e que disputou uma Copa Paulista, torneio do segundo semestre da Federação Paulista para dar calendário a times do interior, o Corinthians tem hoje sob contrato profissional 109 atletas. É 63% a mais do que o São Paulo (67), 44% do que o Palmeiras (76) e 26% do que o Santos (87), segundo levantamento do blog nos registros oficiais.

O número alto de atletas sob contrato profissional deve ser destaque no debate até a eleição para presidente do clube, em 28 de novembro. Hoje são cinco candidatos: Duílio Monteiro Alves (da situação), Mário Gobbi, Paulo Garcia (ainda não confirmado), Ricardo Maritan e Augusto Melo. Há críticas internas pela manutenção de um time B e do alto número de atletas sob contrato que não impede que o elenco tenha deficiências. A grave lesão do zagueiro Danilo Avelar, por exemplo, fará o time ter poucas opções para a posição contra o Ceará, domingo em Fortaleza.

Os elencos dos times principais, normalmente, têm entre 30 e 35 jogadores, mas os clubes optam por mais atletas sob contrato por alguns motivos. O principal é já preparar um acordo profissional com talentos da base, documentos que podem ser firmados após os 16 anos. Também é uma maneira de deixar jogadores amarrados e, caso não sejam utilizados naquele ano, emprestá-los, o que pode ser uma maneira de fazer dinheiro.

Com a Covid-19, e possibilidade de perder alguém por contaminação, alguns elencos foram inchados, principalmente para deixar inscritos entre 40 e 50 atletas por competição, já que tanto CBF quanto a Conmebol aumentaram o limite máximo das listas de seus torneios. Mesmo assim clubes como Palmeiras e São Paulo, que disputam a fase de grupos da Libertadores, não chegaram perto do Corinthians em jogadores sob contrato profissional.