A catástrofe gaúcha não pode causar outra no futebol
À ideia de Renato Gaúcho de não ter rebaixamento na Série A nesta temporada faltam pé e cabeça.
Avacalharia o Campeonato Brasileiro de 2025 com 24 times.
Se deveríamos é discutir a diminuição de participantes para 18 equipes como na Alemanha, em nome de aumentar a competitividade nas duas pontas da tábua de classificação, aumentar oito rodadas no Brasileirão seria um absurdo tamanho que, na verdade, nem deveríamos perder tempo com isso.
Daqui a pouco haverá quem volte com grupos e mata-mata no Brasileirão para acomodar tantos times.
Situações excepcionais exigem soluções excepcionais e o desastre climático, em grande parte causado pelo homem, no Rio Grande do Sul, se inscreve neste quadro.
Daí a transformá-lo em outro desastre causado por ideias sem sentido é típico de quem imagina soluções fáceis para problemas complexos — ou nega da validade das vacinas ao aquecimento global.
Ajudar os três clubes gaúchos é uma coisa, uma obrigação do futebol brasileiro.
Arrebentar o que dá certo desde 2006, o campeonato com 20 clubes em turno e returno, seria tão desastroso como desmatar para fazer pastos à beira dos rios.
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