Do VAR à SAF
Nada como um dia após para revisar posições e opiniões.
Sobre o VAR, por exemplo.
Se até na Premier League, que o usa com parcimônia e rapidez, há quem queira eliminá-lo porque atrapalha o grito espontâneo de gol, o que dizer sobre o VAR por aqui?
Na civilizada Suécia já está decidido: nada de VAR.
Este blog aprova o VAR, mas em sua ideia original, para evitar erros grosseiros.
Do jeito que está no Brasil, somos contra. O blog e eu.
E a SAF?
A possibilidade da Crefisa comprar o Vasco já provoca polêmicas sem fim, com razão.
E nem é sobre a possibilidade de um time entregar jogo para outro conforme estiverem ambos na tábua de classificação, porque entre profissionais a questão é até um insulto.
E Palmeiras e Juventude já viveram tal conflito quando ambos eram patrocinados pela Parmalat, na década de 1990, e nada aconteceu de negativo, ao contrário, até intercâmbio de jogadores aconteceu com bons resultados.
O problema está em como as torcidas reagirão neste mundo do futebol já envenenado pelas casas de apostas.
Diga-se desde já que a legislação proíbe um mesmo controlador em dois clubes, significa dizer que Leila Pereira, vascaína de berço e palmeirense por adoção, não poderá ter ingerência no Vasco, diferentemente de seu marido, José Roberto Lamacchia, palmeirense de coração e eventualmente cruzmaltino por interesse.
O VAR é uma questão que mexe com a emoção.
A SAF é outra coisa, que mexe com dinheiro.
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