Três gigantes ingleses e as nuvens
Dizem que a política é como a nuvem.
Você olha está de um jeito, no minuto seguinte está diferente.
O futebol também é assim.
Pegue os três concorrentes ao título da Premier League.
Pense em como estavam no sábado passado, em plena euforia, e como estão hoje, deprimidos.
O City, goleou um rival fraco, assumiu a liderança provisória e se encheu de confiança para pegar o Real Madrid.
O Liverpool, em segundo lugar, em casa, certo de que reassumiria a liderança, perdeu para quem não podia, ainda mais depois de ter sido amassado pelo Atalanta na Copa da UEFA.
E o Arsenal, também em casa, para reassumir ele o primeiro lugar e se distanciar dos Reds, é miseravelmente derrotado por outro time que nada permitia dizer iria vencê-lo.
Vem a quarta-feira e o Arsenal perde para o Bayern e é eliminado da Champions.
O City idem, ao ser batido nos penais pelo Real Madrid.
E o Liverpool daqui a pouco às 16h, no Star+, tem de virar, em Bergamo, para seguir vivo na Copa da UEFA.
Ou seja, o que era ouro virou lata.
A Premier League parece menor.
Verdade que o City disputará no sábado a semifinal da Copa da Inglaterra com o Chelsea, mas em que estado psicológico? E físico, depois de 120 minutos de batalha com os espanhóis?
É claro, o eventual tetracampeonato inglês, inédito na história do mais que centenário torneio segue meta gloriosa para os Citizens, assim como o título depois de 20 anos para os Gunners ou na despedida de Klopp para os Reds.
E vai que eles eliminam o Atalanta.
Muda tudo de novo.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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