Juca Kfouri

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Opinião

Nem quando o Palmeiras perde o corintiano pode comemorar

Dizer que o Corinthians fez bom primeiro tempo contra o Juventude, em Caxias do Sul, seria exagerado.

Dizer que fez mau jogo seria injusto.

Quase fez 1 a 0 com Yuri Alberto e quase não correu riscos. Quando correu, Cássio fez o papel para o qual é pago.

Mas o 0 a 0 revelava a dificuldade ofensiva do alvinegro, embora o time tenha mostrado, ao menos, uma ideia de jogo.

Pior que o Corinthians fazia o Palmeiras, perdendo para o Inter, em Barueri, gol de Wesley no fim do primeiro tempo, com Borré desperdiçando pênalti quando estava 0 a 0 e uma cabeçada na cara da meta, quando já estava 1 a 0.

O segundo tempo começou com Yuri Alberto chutando em cima do goleiro Gabriel uma bola que bastava cavar e, em seguida, Cássio demorou para voar e Jean Carlos fez belo gol: 1 a 0.

Aí, Mosquito e Pedro Raul foram chamados para os lugares de Yuri Alberto e Romero, aos 12 minutos.

O segundo gol gaúcho saiu aos 14, quando Cássio deu de presente a bola para Jean Carlos e ele devolveu o presente para Lucas Barbosa fazer 2 a 0. Cássio não é pago para isso.

Fausto Vera no lugar de Ranielli foi a providência tipo seis por meia-dúzia.

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Impotente, o Palmeiras trocava Richard Rios e Lázaro por Gabriel Menino e Rony, aos 20.

Como miséria pouca é bobagem, Maycon se machucou e Paulinho o substituiu no Corinthians.

O Verdão perdia e trocava Veiga por Rômulo?

Pois o Corinthians perdia de mais e para outro alviverde, mais perto de fazer 3 a 0 do que de sofrer um gol.

Só aos 41 uma cabeçada de Pedro Raul exigiu boa defesa de Gabriel.

Bem que o Palmeiras tentou empatar, mas nem mereceu.

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Já o Corinthians, bem o Corinthians mereceu. Perder.

A derrota palmeirense não estava no programa.

A corintiana sim.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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