Juca Kfouri

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Reportagem

Corinthians, contra dez do Galo, fica no 0 a 0

Itaquera viu um primeiro tempo em que os dois goleiros não tiveram trabalho algum, com o Corinthians entusiasmado na tentativa de não deixar o Galo jogar e com os mineiros só capazes de ameaçar um ataque mais perigoso com a dupla Hulk e Paulinho.

Pior que o jogo só o inseguro assoprador de apito que não parava de falar com o VAR.

Houve, também, uma concorrência para ver quem recebia mais cartões amarelos.

Battaglia ganhou. O primeiro cartão ele recebeu no segundo minuto de jogo e o segundo no último, para deixar o campeão mineiro com dez durante todos os 45 minutos finais.

Com 50 minutos de jogo houve nove cartões amarelos, um dos quais, é claro, para Fagner, que nem voltou para a etapa final, trocado por Matheuzinho em clara medida de segurança de António Oliveira.

Gabriel Milito trocou um Igor por outro, saiu o Gomes e entrou o Rabelo.

Aos 57 minutos, enfim, ótima jogada de Wesley, com direito à caneta e driblar dois atleticanos, fez Everson trabalhar pela primeira vez.

Com um jogador a mais o Corinthians buscava pressionar, mas não criava nem corria risco.

Quando, aos 67, surgiu o 11º cartão amarelo, Alan Franco substituiu Zaracho e, em seguida, Paulinho entrou no lugar de Gustavo Henrique e Maycon no de Fausto Vera.

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Nos cartões o Galo vencia por 7 a 4.

Igor Coronado no lugar de Garro, aos 77 minutos, número mágico na história corintiana, também o da camisa dele.

Romero saiu para Pedro Raul jogar.

No Galo saiu Paulinho e Gustavo Scarpa entrou.

O jogo mantinha a feia cara do 0 a 0, bem melhor para os visitantes, pelas circunstâncias, embora fossem os favoritos antes do clássico.

Até Hulk foi embora para Vargas jogar nos acréscimos de 7 minutos, quando Cássio fez sua primeira defesa, fácil, em cobrança de falta.

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Aos 93, tensão em Itaquera, com quase 45 mil torcedores: falta na entrada da área quando o Yuri Alberto estava caído há minutos, sem que o assoprador parasse o jogo.

Scarpa pegou a bola para bater e para tentar dar a vitória ao Galo que cairia do céu.

Mas Cássio fez uma defesaça!

E o paupérrimo 0 a 0 permaneceu no placar. Pfiu.

Mais dois amarelos foram dados ao banco corintiano, para o goleiro Carlos Miguel e para António Oliveira. E mais um para Maycon, para completar 14.

Arbitragem patética, a cara da CBF, que ainda expulsou o treinador corintiano depois do fim do jogo, por reclamação.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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