A hora da degola de Carpini

É possível que quando você estiver lendo estas linhas o destino de Thiago Carpini já esteja selado e ele demitido do São Paulo.
Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro e por causa de uma derrota para o Fortaleza! — clube que mantém seu treinador já faz três anos e renovou o contrato dele até 2025.
É claro que a perda do jogo no Morumbi deve ser contabilizada como a gota d'água que faz o copo transbordar.
E é claro, também, que sua demissão é uma demasia.
Para fazer algum sentido, deveria ser precedida pela renúncia de todos que o contrataram e que o exaltaram quando comandou a conquista da apenas simbólica Supercopa do Brasil, ou a quebra da escrita em Itaquera.
Mandar embora treinadores é sempre a solução mais fácil neste país que atribui a eles méritos indevidos quando o time vence e culpas exageradas quando perdem.
Que há os mais competentes e os menos é tão óbvio como na avaliação de qualquer atividade.
Cortar a cabeça deles sem cerimônia é apenas prova da incompetência dos que usam a cabeça apenas para equilibrar a cartola que, na verdade, nem para tal serve, porque não a utilizam.
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