Galo sofre mais do que deveria, mas segue 100% na Libertadores
O Galo ciscava, ciscava, ciscava no Terreirão, a massa apoiava, mas chutar no gol do fechado Rosario Central só mesmo com Hulk, aos 32 minutos.
E foi ele também quem, seis minutos depois, armou a jogada que resultou no gol de Gustavo Scarpa, ao dar drible seco na intermediária e passar para o 1 a 0, com frieza.
O Rosario não viajou com vontade de jogar e o novo Galo de Gabriel Milito gosta de ficar com a bola, mas precisa ser mais ousado para furar retrancas.
No último segundo do primeiro tempo, Paulinho roubou a bola do zagueiro, entregou-a para Hulk, recebeu de volta na cara do goleiro e chutou em cima dele.
E nos primeiros cinco minutos do segundo tempo os argentinos criaram duas chances claras para empatar, sinal de que seriam agressivos e dariam espaço para o Atlético liquidar com o jogo.
Talento é o que não falta ao Galo e Milito parece ter feito o time acreditar nisso, embora ainda falte ser mais frio na hora de fazer o gol, porque começou a empilhar e desperdiçar oportunidades, com vantagem insuficiente no placar.
O Rosario está só em 10° lugar entre 14 times no Campeonato Argentino com 14 pontos em 13 jogos e de tanto não ser machucado acabou por se aproveitar de um vacilo entre Alan Franco e Jemerson para empatar, os 29 minutos.
Ainda bem que no minuto seguinte Paulinho tabelou com Arana e recebeu de volta para recolocar o Galo na frente: 2 a 1.
A vantagem mínima, porém, seguia perigosa e por pouco não aconteceu novo empate, porque o miolo de área do Galo não é 100% confiável.
Único brasileiro a vencer na primeira rodada, o Galo venceu também na segunda e Milito segue invicto, com um empate e três vitórias, começo bem mais feliz do que teve Felipão.
E Scarpa começa a dar o ar de sua graça, o que é animador se sequência houver.
Mas sofrer de graça não faz bem a ninguém e o fim do jogo foi sofrido.
Reportagem
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