Juca Kfouri

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Reportagem

Liverpool agradece ao tenso 0 a 0 entre City e Arsenal

Do lado do City, de fato, como Guardiola havia anunciado, as sentidas ausências de Everson, Walker e Stones.

Já no Arsenal, diferentemente do que se dizia, Saka estava em campo e Martinelli no banco.

Aos anfitriões de Manchester, invictos em casa há 38 jogos, manter a invencibilidade seria pouco, vencer era fundamental, para ficar a um ponto e não dar folga ao líder Liverpool, com quem não jogará mais.

Dois pontos atrás dos Reds, uma vitória do Arsenal o recolocaria na liderança, o empate o deixaria um ponto atrás e também sem chance de ainda enfrentar o Liverpool.

Um jogo de xadrez no qual a iniciativa era toda do time de Guardiola com o do discípulo Arteta fechado, à espera de dar o cheque-mate em qualquer distração do time azul.

Na metade do primeiro tempo o City perdeu Aké, machucado, trocado pelo garoto Lewis, 19 anos.

Os Gunners não faziam cerimônia ao parar o jogo com faltas seguidas e impediam maiores emoções, embora até finalizassem mais que os rivais, com atuação incisiva de Gabriel Jesus, atrás e na frente.

Entre os 30 e 35 minutos os londrinos tomaram conta, como se estivessem na capital inglesa.

O jogo era tenso, embora de poucas emoções.

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Gabriel Magalhães não dava um segundo de sossego a Haaland e se saía bem.

Os primeiros 47 minutos terminaram com certa decepção para quem esperava um jogo épico, embora estivesse a feitio do que queriam os de Liverpool.

Quem sabe se no segundo tempo teríamos melhor futebol?

De fato, começou fervendo, no limite da virilidade e mais tenso que fios de alta tensão.

Aos 60, Grealish e Doku substituíram Foden e Kovacic no City e Tomiyasu e Kiwior entraram nos lugares de Partney e Jorginho, cinco minutos depois no Arsenal.

Nem o belga De Bruyne e nem o norueguês Odegaard jogavam o que deles se esperava como cérebros dos dois times.

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Chutar em gol era tamanha raridade que só duas vezes, uma de cada lado, a bola foi entre as três traves.

Trossard no lugar de Gabriel Jesus, aos 71.

Gabriel Martinelli no de Saka, aos 77.

Ninguém queria perder, ninguém queria empatar, ninguém conseguia vencer.

Dois pontos à frente do Arsenal, três adiante do City, sem mais ter de enfrentá-los, o Liverpool agradecia pelo empate, depois de ter virado, minutos antes, para 2 a 1 seu jogo com o Brighton.

Aos 83, na primeira chance para Haaland finalizar, na trave esquerda, ele furou miseravelmente.

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Só era possível acreditar num gol porque na Premier League acontece de tudo, mas, aos 85, em contra-ataque, no primeiro chute do Arsenal, Trossard teve a chance e Ortega defendeu.

Entre Guardiola e Arteta, deu Klopp!

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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