Finalista, Palmeiras dá alguma esperança ao Santos
No tapete novo da casa verde lotada quem deu as cartas no primeiro tempo foram os visitantes de Novo Horizonte.
O Palmeiras esteve longe de ser Palmeiras e o Novorizontino foi o Novorizontino, atrevido, organizado, altivo, mesmo com Rômulo, o melhor do time, e já contratado pelo Palmeiras, em noite apagada.
Weverton teve de fazer duas grandes defesas e Jordi nenhuma.
No intervalo, Eduardo Baptista não tinha o que corrigir em seu bem treinado time, a não ser pedir mais capricho nas finalizações.
Já Abel Ferreira tinha muito o que falar e talvez estivesse arrependido de aprovar o gramado que mais prendia que liberava seus jogadores.
Como faltava o segundo tempo, a esperança verde era a de que o adversário lamentasse, ao final dos 90 minutos, não ter saído na frente. Até porque o ensolarado Endrick ainda não havia brilhado.
E não deu outra.
Aos 53 minutos, Flaco López escorou de cabeça para o menino e ele abriu o placar: 1 a 0.
Depois da Inglaterra e da Espanha, Novo Horizonte também era vítima do garoto.
O jogo então mudou.
Era outro Palmeiras, quer dizer, era o Palmeiras de sempre, dono do jogo, frio e seguro de si.
De amarelo e preto o Novorizontino não conseguia fazer o que o Atlanta Hawks fez com o também alviverde Boston Celtics ao mesmo tempo: líder disparado da NBA com 57 vitórias, o Celtics perdeu para o quinteto que obteve apenas sua 34ª vitória, com 39 derrotas, na prorrogação, por 123 a 122.
Acontece até no basquete, mas o Palmeiras não deixava acontecer no futebol.
Endrick saiu para Rony jogar aos 72, porque ninguém é de ferro.
Richard Rios e Gabriel Menino entraram aos 80 nos lugares de Flaco López e Zé Rafael, diante de mais 40 mil palmeirenses. Sangue novo para reforçar o meio de campo.
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Quero receberLázaro ainda entrou no lugar de Raphael Veiga, em noite discreta.
Como não foi a vitória tranquila que os alviverdes esperavam, o resultado encheu o santista otimista de esperança. Quem sabe, ao menos, acabar, na Vila Belmiro, com a invencibilidade do rival.
Dá? Que dá, dá, mas, cá entre nós, será zebra.
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