Juca Kfouri

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Reportagem

Ponte acaba com a farra do Corinthians e também quebra tabu em Itaquera

Itaquera com a Fiel em peso, o gigante Carlos Miguel no lugar de Cássio, suspenso, expectativa de confirmação da reação do time e contra adversário tradicional, a Ponte Preta.

Quinto minuto: Elvis bate falta pela direita com violência, bola cheia de efeito, Carlos Miguel rebate para a marca do pênalti e Iago Dias cabeceia o rebote: 1 a 0.

Tudo como o corintiano gosta, mas não gosta: vai ter sofrimento e o time foi para cima, em busca do empate, mais na marra que na bola.

Yuri Alberto estava em campo, para surpresa ampla, geral e irrestrita.

Caso não vencesse, o Corinthians poderia dizer adeus à classificação, porque nem mesmo a vitória a garantiria.

Wesley, mais uma vez, era quem desafogava o Corinthians e criava as jogadas mais agudas.

A Ponte, brigando com o Água Santa por vaga, só se defendia e agradecia a Fagner pelos erros seguidos do lateral.

Garro confirmava ser bom jogador e Romero via a zaga salvar na linha fatal mais um gol seu, o do empate.

Os primeiros 45 minutos terminaram com a Macaca na frente no que era sua primeira vitória no estádio corintiano, na décima partida. Havia conquistado, no máximo, um empate.

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Vontade e pressão o Corinthians mostrava, embora ansioso, e uma derrota seria enorme frustração.

Começou o segundo tempo com o Corinthians mais cuidadoso na posse de bola e com a mesma pressão, quase capaz de empatar na cabeçada de Yuri.

O Corinthians vinha de três vitórias sobre adversários frágeis e um empate com sabor de vitória em noite em que poderia ter sido goleado, mas a Macaca lutava para acabar com a farra e com a escrita em Itaquera, como o São Paulo já fizera.

Aos 55, António Oliveira pôs Rojas e Pedro Henrique nos lugares de Gustavo Henrique e Romero.

Romero tem sido mais útil que Yuri como centroavante. Enfim.

A pressão era enorme, mas sabe quantas defesas fez o goleiro Pedro Rocha?

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Nenhuma!

Biro e Matheuzinho nos lugares de Wesley e Fagner, aos 68.

A Ponte afundava na defesa e segurava a vantagem com denodo.

Aos 75 o desespero estava instalado e o Corinthians abusava das bolas alçadas, inúteis, facilmente neutralizadas.

Dez escanteios corintianos contra um.

Mosquito chamado para o lugar de Hugo, aos 77.

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Aos 80, no 12º escanteio, como em todos os anteriores menos um, nada aconteceu, diante de 41 mil corintianos.

Maloqueiros? Não mais. Sofredores? Outra vez.

No 15º escanteio, nada.

Aos 96, falta perigosa. Rojas bateu e Pedro Rocha defendeu.

No 16º escanteio, Félix Torres cabeceou no travessão!

Resta pensar na Copa do Brasil, com continuidade ameaçada pelo São Bernardo que provavelmente eliminará o Olaria.

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Ironias: Carlos Miguel fez apenas uma defesa. No rebote, gol.

Vida de goleiro é dura.

A Fiel aplaudiu no fim do jogo, Fazer o quê?

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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