Inter é melhor e ganha o Gre-Nal 441, com macheza
Quando o Grêmio abriu o placar no Beira-Rio, fruto de pixotada e gol contra de Renê, aos 15 minutos, o Inter era melhor, mas pouco criava.
Criou mesmo dez minutos depois, quando Alan Patrick completou boa troca de passes em bola para Mauricio arrematar da entrada da área e empatar 1 a 1.
Até o fim da etapa inicial o Colorado buscava a virada e o Grêmio corria atrás para marcá-lo.
O segundo tempo começou no mesmo diapasão e o Tricolor parecia apostar no contra-ataque, como se submisso à superioridade do rival, com quase 70% de posse de bola.
Luizito Suárez deixou um vazio enorme na imposição de respeito ao Grêmio, o que era previsível, tal seu tamanho.
Mas, aos dez minutos, Villasanti invadiu a área, superou Renê e deu belo toque para fazer 2 a 1.
Os anfitriões teriam de voltar a remar porque o Imortal assumia a liderança do Gauchinho.
O menino gremista Gustavo Nunes parecia um veterano e infernizava a defesa vermelha.
O argentino Alario entrou no lugar de Bruno Henrique, aos 18 minutos e, 40 segundos depois, recebeu de Mauricio na entrada da área e bateu de esquerda para empatar: 2 a 2.
Gre-Nal de verdade, sem violência, na bola, jogo jogado.
A cada vez que Maurício pegava na bola era impossível não lembrar do medíocre Ramon Menezes que deixou na reserva no Pré-Olímpico.
André e Pavón nos lugares de JP Galvão e Dodi, aos 23.
Valencia saiu e Bruno Gomes entrou, aos 29.
O empate mantinha o Inter na liderança, dois pontos à frente do rival, faltando uma rodada para definir a vantagem nos mandos de campo nos mata-mata.
Mais de 47 mil torcedores no estádio colorado foram à loucura quando, aos 48, quando Kannemann derrubou Alan Patrick na linha da área e o pênalti foi marcado, sem que o VAR pudesse intervir para tirar qualquer dúvida, porque não tinha VAR. Mas foi pênalti.
Se convertesse, o Inter garantiria a vantagem de mando no mata-mata.
Alan Patrick bateu e fez 3 a 2.
O Inter, cinco pontos à frente do Grêmio, ainda visitará o quarto colocado Juventude e o Grêmio receberá o terceiro, o Guarany de Bagé.
Como não se pode elogiar antes do fim de Grenais, o pau quebrou, porque, você sabe, gaúcho é macho paca.
Reportagem
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