Juca Kfouri

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Opinião

Como estragar definitivamente um prêmio

Prêmios em regra causam polêmicas e é natural que seja assim.

O da FIFA para o melhor jogador do mundo apenas raramente fugiu à regra.

Tudo bem.

Só que, agora, virou piada.

Ao incluir votação popular, desmoralizou-se.

Por que Lionel Messi e não Erling Haaland?

Nem o gênio argentino sabe, tão certo de que o norueguês seria o vencedor que não se dignou a ir à premiação.

Guardadas as proporções, aconteceu o mesmo com um prêmio que era dado a jornalistas, o Comunique-se.

Quando lançado, em 2003, tinha como eleitores apenas jornalistas, era respeitado e não havia disputa ou candidatos.

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Era uma honra e uma alegria ser escolhido pelos pares.

À medida que o tempo passou, no entanto, instituiu a votação popular, bastava estar inscrito no portal, e esculhambou tudo, com gente pedindo voto em programa de rádio, TV, blogues etc.

Resultado?

O prêmio perdeu prestígio e credibilidade.

E morreu em 2021.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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