Quem cumpriu e quem não cumpriu no Brasileirão
Três times eram apontados como favoritos ao título do Brasileirão: Atlético Mineiro, Flamengo e Palmeiras, pela ordem alfabética.
Só um poderia ser campeão e os três pareceram fora da disputa em determinados momentos do campeonato.
Mas maratona é maratona e regularidade é tudo.
O resultado final revela que as previsões estavam certas, os três estão no G4 e o Palmeiras é o primeirão.
Sim, ao fim, o Flamengo decepcionou e o Galo teve chegada de leão.
Bonito também fez o Grêmio, vindo da Série B e na briga em cima desde sempre, diferentemente do Athletico Paranaense de quem se esperava mais e ficará fora da Libertadores no ano de seu centenário.
O Botafogo é caso à parte, porque candidato à queda fez o que fez no turno e confirmou a candidatura no returno, embora o começo o garanta no G6, algo que aceitaria sem jogar se alguém lhe propusesse.
E o Bragantino é a gratíssima novidade, apesar da fraquejada na hora do vamos ver.
Fluminense e São Paulo dispensam avaliações porque melhor do que fizeram no Brasileirão foram as copas inéditas que ganharam.
Já Corinthians, com folha altíssima, Santos, Vasco e Cruzeiro foram enormes fiascos, enquanto o Inter também deixou muito a desejar, ainda mais porque completou 44 anos sem título.
Camisas que deveriam entrar no campeonato com pretensões à taça tiveram que se contentar em lutar para não cair. Tenham a santa paciência!
O Cuiabá cumpriu o investimento que fez, sem correr riscos.
Do América, Coritiba e Goiás, eternos ioiôs, não se esperava mais, diferentemente das situações do Fortaleza e do Bahia.
O time cearense teve o trauma da Sul-Americana, e o baiano perdeu-se em ano de gestão abaixo da crítica.
Tudo somado, subtraído, dividido e multiplicado, mais até que a sensacional arrancada alviverde, a diabólica decadência botafoguense será a marca para sempre do Campeonato Brasileiro de 2023.
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