Presidente do Bragantino lamenta público no Pacaembu "Era para dar 30 mil"
Marco Chedid, presidente do Bragantino, não ficou muito feliz com o baixo público que foi ao Pacaembu neste domingo para ver a vitória do time do interior sobre o Corinthians por 3 a 2.
Para o presidente, o jogo deveria ter atraído um número maior de torcedores, além dos 15.525 mil presentes. “Era para dar 30 mil, sim. Por ser na capital. Mas aí houve a mudança [de horário], a Globo viu a possibilidade de ter o Corinthians no horário da tarde e abriu o sinal para o estado inteiro", disse.
Apesar do número de pessoas abaixo do esperado, Marco Chedid viu com bons olhos a decisão de jogar na capital, já que pode cobrar um valor mais alto no ingresso, mesmo atraindo um número de espectadores menor do que a capacidade atual do estádio Nabi Abi Chedid, que pode receber até 17.128 mil pessoas. "É mais ou menos o que daria em Bragança, mas também não poderíamos chegar lá e cobrar muito caro. Cem reais, R$ 120 em um ingresso no interior é inviável, é a compra da semana", explicou o presidente.
Uma das justificativas usadas pela opção de jogar em São Paulo foi que o número de torcedores do Corinthians seria maior do que a do Bragantino mesmo se a partida fosse realizada em Bragança Paulista. "Teria muito mais, como tem sempre no interior, mais torcedor dos quatro times do que dos times das próprias cidades. Então o time da cidade hoje é o segundo, atrás dos times grandes. O interior tem essa dificuldade. Iria muito torcedor do Bragantino com a camisa do Corinthians lá em Bragança, e daria 7 mil e poucas pessoas", falou Chedid.
O presidente ainda ressaltou a importância de os times do interior buscarem outras formas de se relacionar com seus torcedores. "O que acontece é que precisamos rever essa relação com o torcedor. Mas não podemos também dificultar a situação financeira dos clubes. Tem televisão, internet, um monte de informação. Então nós dirigentes precisamos criar algo diferente para trazer o torcedor", finalizou.
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