Defesa do Santos evolui, mas ataque empaca com pior sequência desde 2015
Com apenas um gol sofrido nos últimos dois jogos, contra a Ferroviária, pode-se dizer, apesar dos resultados ruins, que a defesa do Santos – ao menos nos números – apresenta evolução em relação à estreia na temporada 2017. Foram sete gols nas três rodadas iniciais, sendo dois do Linense, dois do Red Bull e três do São Paulo. Na contramão do setor defensivo, porém, está o desempenho do ataque, que atingiu na última terça (21) uma sequência negativa que não acontecia desde 2015.
Ao passar em branco diante do Ituano, em Itu, o ataque chegou a apenas um gol nos últimos três jogos. Isso não acontecia desde 2015, quando ficou três rodadas consecutivas no Campeonato Brasileiro sem marcar, em empates com Joinville (0 a 0) e Flamengo (0 a 0) e derrota para o Coritiba (1 a 0), em jogos da 34ª, 35ª e 36ª rodadas da competição nacional.
Desde então, o Santos jamais havia deixado de marcar pelo menos dois gols em uma sequência de três jogos. Só que Dorival Júnior não terá vida fácil para corrigir os problemas ofensivos. Sofrendo com desfalques desde o início da temporada, o técnico ‘ganhou’ na última terça (21) a lesão de Léo Cittadini, substituto de Lucas Lima – que ainda está no DM.
A boa notícia é que, depois do jogo de sábado (25), contra o Botafogo-SP, o técnico santista, além de ter mais de uma semana para treinar, finalmente começa a ganhar reforços ao invés de perdê-los. A expectativa é que no duelo seguinte, contra o Corinthians, dia 4 de março, ele volte a contar não apenas com Lucas Lima e Renato, mas também com Ricardo Oliveira, em definitivo – o atacante faz um trabalho para recuperar as condições físicas ideais e ainda é dúvida para sábado.
Com a volta dos três jogadores, Dorival Júnior recupera os ‘pilares’ citados por ele na entrevista concedida na última terça-feira (21), após empate contra o Ituano. O Santos ainda não teve o trio em campo em 2017 – o mais perto que chegou disso foi na estreia, contra o Linense; resultado: goleada por 6 a 2 na Vila e o melhor jogo do Santos até aqui neste ano.
“Estamos com muitos jogadores fora. São jogadores que são pilares da nossa equipe: o Lucas [Lima], o Ricardo [Oliveira] e o Renato, além do próprio [David] Braz. Temos que conviver com esse tipo de situação”, disse o treinador, para depois reforçar a ausência que faz o trio.
“Na primeira partida tínhamos apenas o Ricardo e o Braz fora de combate. A partir dali começamos a perder alguns elementos, e é natural. São jogadores que puxam muito toda equipe. Até que você encontre novas lideranças leva tempo”, finalizou.
Sábado (25), na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista, o Santos encara o Botafogo-SP antes de uma sequência de dois jogos importantes: Corinthians, pelo Campeonato Paulista, em Itaquera, dia 4 de março, e Sporting Cristal, pela Libertadores, no Peru, dia 9.
Sequência em 2015
08/11 – Joinville 0 x 0 Santos
19/11 – Santos 0 x 0 Flamengo
22/11 – Coritiba 1 x 0 Santos
* nenhum gol marcado
Sequência em 2017
15/02 – Santos 1 x 3 São Paulo
18/02 – Santos 0 x 1 Ferroviária
21/02 – Ituano 0 x 0 Santos
* um gol marcado
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