Como o rodízio feito por Aguirre tem ajudado o Atlético-MG em 2016
O modelo de rodízio adotado em restaurantes é uma paixão nacional. Mas vá dizer a um torcedor que o técnico de seu time de futebol pretende fazer rodízio com o elenco. No Brasil esta ideia nem sempre foi bem aceita. Contudo, há um caso que se desenha de maneira bem-sucedida no país. Diego Aguirre adotou este método na Cidade do Galo e tem surtido efeito em curto prazo.
O treinador já utilizou quase todos os jogadores que tem à disposição no Atlético-MG, inclusive os que já deixaram o clube – casos de Thiago Ribeiro e Henrique, que seguiram para o Bahia no decorrer desta semana. Até alguns jovens da base apareceram em partidas da equipe durante o Campeonato Mineiro. Ao todo foram 35 atletas utilizados nas 16 partidas disputadas na temporada até o momento.
A aceitação da ideia do treinador uruguaio ocorre por dois motivos muito simples: dar oportunidade a todos os atletas do plantel e deixá-los em bom condicionamento físico. O que comprova este fato é a vitória sobre o Colo-Colo, do Chile, na quarta-feira (16), pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
Sem Victor, que passou por uma artroscopia no joelho direito, Diego Aguirre escalou Giovanni entre os titulares. No meio de campo, mais uma mudança forçada. Leandro Donizete, suspenso, foi substituído por Junior Urso. O resultado desta estratégia fica claro na resposta de Diego Aguirre ao ser perguntado se ele mesmo sabe a formação ideal da equipe.
"Não me preocupa (saber o time ideal). Por sorte tenho 14, 15 ou 16 jogadores. Qualquer um pode jogar, não penso apenas em 11. No futebol acontece muita coisa. Um jogador machuca, outro recebe o terceiro cartão, como foi outro dia, ou como o Victor, que fez cirurgia. Então, nós temos que fortalecer o elenco, ter todos os jogadores em condições. Para mim o time não é apenas 11, é muito mais".
Presente em quatro partidas do Atlético na atual temporada, o goleiro Giovanni se destacou ao realizar boas defesas e enalteceu as oportunidades concedidas pelo comandante uruguaio:
"Para todo mundo é bom. O ritmo de jogo é essencial para um atleta. Quando você está numa partida, tem o volume de jogo, que é importantíssimo para um atleta de futebol", comentou o goleiro, que não teve problemas ao ser escalado para um jogo importante da Libertadores.
"Foi importante ter jogando antes. A gente não esperava o que aconteceu, foi uma fatalidade. Veio a oportunidade e tenho que abraçar da melhor maneira. Felizmente o Aguirre está dando chances para todos no elenco", acrescentou.
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