D'Alessandro valoriza o Gauchão e alfineta o Grêmio por ausência na final
A cada resposta que valorizou o Campeonato Gaúcho de sobremaneira, D'Alessandro mostrou, nas entrelinhas, alfinetadas ao Grêmio. Sublinhando a importância do torneio, o fato de 'mandar em sua casa', as repetidas decisões do Inter, o gringo cutucou o tradicional oponente que foi eliminado pelo Novo Hamburgo na semifinal.
"O Gauchão nunca foi óbvio, sempre foi importante. Eu gosto de mandar em casa, se eu não mandar na minha casa... Cada um gosta de ser o homem da casa, de mandar no meu território. É uma briga sadia, dois times fortes, grandes, com história. Mas eu quero ganhar na minha casa primeiro. A gente sempre procura isso. Sempre demos valor ao Gauchão, nunca fugimos disso, nossas declarações sempre foram as mesmas, nunca mudamos o repertório. A gente valorizou porque o torcedor valoriza. Somos muito cobrados se não chegamos na final. O Gauchão tem obrigação de chegar à final. Não me surpreende (ser o Novo Hamburgo o adversário). É um time forte, com a melhor campanha até agora, nos ganhou dentro do Beira-Rio. Chegamos à final, a sétima seguida, podemos ganhar o sétimo título seguido, que só aconteceu uma vez na história do clube. Mas temos que respeitar o Novo Hamburgo, que jogou de igual para igual com o Grêmio", disse D'Ale.
A analogia a 'mandar em casa' pode ser relacionada a desvalorização do Gaúcho pelo Grêmio em razão da presença na Libertadores. Em primeiro em seu grupo na competição continental - fato sublinhado pelo técnico Renato Gaúcho na entrevista coletiva que sucedeu a queda para o Novo Hamburgo - o Tricolor caiu para o Novo Hamburgo na semi.
"Não ter Gre-Nal na final não dependeu da gente. Às vezes acontece, às vezes não. Dos últimos seis títulos gaúcho, disputamos três Gre-Nais, eu acho. Ganhamos todos. É diferente. É muito diferente. Pela rivalidade, porque é o outro time grande do Estado, com história, que temos que respeitar muito, mas desta vez não dependeu da gente", simplificou.
A cada resposta, D'Alessandro tratou de elevar a competição regional e sublinhar a importância de ter a possibilidade de conquistar o título novamente.
"Eu gosto de ganhar na minha casa, volto a repetir. Mandar aqui. Isso tem que ser obrigação da gente, jogar querendo ganhar o Gauchão. Quero ganhar tudo, depois a gente vê o que é mais importante, se outro é mais valorizado, mas quero ganhar tudo", disse. "Muita gente não queria, tem muita gente triste, mas o Inter está na final", completou.
Inter e Novo Hamburgo abrem a final do Gauchão no próximo domingo às 16h (de Brasília) no Beira-Rio. O compromisso derradeiro será no domingo seguinte no Estádio do Vale.
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