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Jogando contra, lateral já sentiu na pele virada improvável do Atlético

Há dois anos, lateral estava no Corinthians e presenciou virada histórica do Galo - Bruno Cantini/Atlético
Há dois anos, lateral estava no Corinthians e presenciou virada histórica do Galo Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Enrico Bruno e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

28/11/2016 18h37

Nos últimos anos, o torcedor do Atlético-MG foi forçado a torcer e conviver com o improvável dentro de campo. Desde a Libertadores de 2013, passando pela Copa do Brasil de 2014 e agora também em 2016, a equipe sofreu, mas conseguiu reverter placares praticamente impossíveis de alcançar em torneios de mata-mata. Por quatro vezes, o clube saiu derrotado por dois gols de diferença no jogo da ida, mas conseguiu o resultado positivo no final do jogo. Em um desses encontros, Fábio Santos estava presente. Há dois anos, o jogador defendia o Corinthians quando sentiu na pele a força do "Eu acredito" e viu o Atlético fazer o que poucos achavam ser possível. Antes vítima, o lateral recorda o feito que agora serve de motivação para a partida contra o Grêmio, nesta quarta.

"O principal exemplo disso (reviravoltas) que eu tive foi com o próprio Atlético, mas quando eu estava no lado oposto. Jogava pelo Corinthians e vencemos o primeiro jogo por 2 a 0. Um 3 a 0 no Mineirão já era muito improvável, mas tomamos 4 a 1 dentro do Mineirão. Isso serve de motivação, de exemplo", comentou o lateral, citando as quartas de final da Copa do Brasil de 2014, quando o Atlético eliminou o Corinthians após uma derrota amarga em São Paulo.

Desta vez, o desafio atleticano é um pouco diferente dos demais, já que o confronto de ida foi realizado em Belo Horizonte. A derrota por 3 a 1 no Mineirão obriga o Galo a construir uma vantagem com pelo menos dois gols de diferença na Arena do Grêmio. Se isso acontecer, a taça da Copa do Brasil será decidida nos pênaltis.

"Temos que acreditar no nosso trabalho. Foi uma quarta-feira totalmente infeliz, onde deu tudo certo para o Grêmio, que teve méritos. Não conseguimos encaixar a marcação, prevalecer individualmente, fazer jogadas, e é nisso que a gente se apega agora. Tentar fazer o que fizemos o ano todo, criando situações e marcando muitos gols. Tomara que a gente repita isso nesta quarta também", acrescentou.

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