Anderson lembra queda com Grêmio para mobilizar Inter nos jogos finais
O drama que vive o Internacional não é novo para Anderson. Em 2004, ele foi promovido ao elenco principal do Grêmio por Cuca e viu de perto do fim da agonia do time naquela temporada. No ano seguinte, foi herói contra o Náutico na chamada ‘Batalha dos Aflitos’. E agora, fez questão de citar o rebaixamento que viveu para mobilizar o Colorado.
O argumento de Anderson, presente em meio à lembrança, é simples: além de todo o prejuízo financeiro e moral para o clube, os jogadores que participarem da campanha de queda para Série B ficarão marcados. Marcados para sempre.
“Cair para a segunda divisão é algo ruim para carreira de todo mundo. Ninguém se salva. Não tem mais moleque no futebol também. Isso vai marcar a carreira de qualquer um. Eu passei por isso com 16 anos, sei o quanto é difícil. Fica marcado mesmo”, disse.
Segundo o site Chance de Gol, o Inter tem 89% de probabilidade de ser rebaixado. A queda pode ser confirmada matematicamente já na próxima segunda-feira.
Para isso, é preciso uma combinação de resultados. Caso o Internacional não vença o Cruzeiro no domingo, em Porto Alegre, fica à mercê do Vitória. O time baiano visita o Coritiba, às 20h (Brasília) de segunda-feira.
Com um empate do Vitória e uma derrota do Inter, a queda vira oficial. Se o Colorado empatar e o Vitória ganhar, também acontece o rebaixamento uma rodada antes do final do Brasileirão.
“A situação do Inter foi criada por nós. Não podíamos perder pontos em casa e perdemos, para Vitória, Santa Cruz. Agora temos que esquecer isso, a merda já está feita. Agora temos que corrigir”, afirmou Anderson. “Esses dois últimos jogos são os mais importantes da minha carreira”, completou.
Assim como Seijas, que um dia antes falou até em milagre e ‘morrer de pé, Anderson não admitiu o rebaixamento do Inter com duas rodadas de antecedência.
“O momento é difícil, sei que muitos torcedores não acreditam mais na gente, sei disso. Mas eu, nego véio, só quando estiver morto para não acreditar. Acho que temos uma luz, são dois jogos. Jogador tem que querer e todo mundo quer”, declarou.
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