Candidatos à presidência do Flu detonam futebol e prometem reformulações
As próximas eleições têm agitado os bastidores do Fluminense. Se a definição do futuro presidente só sairá no fim da noite se sábado, uma certeza o torcedor tricolor já tem: o futebol do clube passará por uma reformulação em 2017. Essa, por sinal, é uma das únicas semelhanças nos discursos de todos os candidatos.
Celso Barros e Mário Bittencourt, candidatos da oposição sempre deixaram claro a insatisfação com o futebol. O primeiro deixou o clube assim que chegou ao fim a parceria entre Fluminense e Unimed, empresa que presidiu por longos anos. Já o segundo, curiosamente, foi vice de futebol no início do ano e acabou afastado pelo presidente Peter Siemsen por contas das eleições.
Ambos prometem, caso eleitos, maior participação no futebol, ao contrário do que fez Siemsen ao delegar funções na pasta.
Até mesmo Pedro Abad, candidato da situação e que conta com o apoio de Peter, detona o atual modelo. Para ele, o futebol precisa de uma verdadeira reestruturação e ser entregue a profissionais. A idéia é ter três nomes: um para fazer a integração base e cuidar do projeto Samorin (Marcelo Teixeira), outro para tomsr conts do futebol profissional (Fernando Gonçalves, atualmente no Fla) e o ultimo seria alguém de confiança para gerenciar ambos (Alexandre Torres).
Assim, a situação do atual diretor executivo do Fluminense, Jorge Macedo, já está definida. O profissional já deu início ao planejamento de 2017 mesmo sem saber se seguirá no cargo. Ele ficará pelo caminho com a iminente reestruturação a ser desenvolvida no Tricolor.
Após a saída da Unimed, o Fluminense passou a gerir o futebol sem a interferência de um patrocinador. Em um primeiro momento, Fernando Simone e Mário Bittencourt foram escolhidos por Siemsen para tocar a pasta. A dupla foi afastada no fim de fevereiro por conta das eleições.
Um mês depois, o Fluminense sagrou-se campeão da Primeira Liga ao bater o Atlético-PR já sob o comando de Jorge Macedo. Ele foi o responsável por reforçar o elenco no meio da temporada. O problema que os reforços não surtiram o efeito esperado: apenas dois de oito novos atletas viraram titulares.
Isso fez com que o Fluminense permanecesse na mesma situação de toda a temporada. Um time irregular que não conseguiu em nenhum momento conquistar bons resultados ou o torcedor. O fraco desempenho na reta final do Brasileiro deu ainda mais certeza sobre a necessidade da uma reformulação no futebol.
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