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Tentando voltar a impor medo: como está o River Plate que hoje pega o Vasco
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O River Plate multicampeão da América e temido pelos brasileiros está tentando se reconstruir. Depois de um 2022 pálido, sem títulos e sem o lendário técnico Marcelo Gallardo, que deixou o clube depois de oito anos e meio, o gigante portenho agora aposta em outro homem da casa para se reerguer: o ex-zagueiro Martín Demichelis, novo treinador da equipe. E o amistoso de hoje às 21h (de Brasília) contra o Vasco em Orlando (EUA) é ótima oportunidade para conferir melhor o momento do River.
Como é o segundo amistoso desta pré-temporada em apenas quatro dias, a ideia de Demichelis é variar bastante a equipe e escalar uma formação mais parecida com a titular. No sábado à noite, o River "alternativo" venceu por 2 a 0 o Millonarios, da Colômbia. Na semana anterior, outra vitória, 1 a 0 contra o Monterrey, do México.
Quatro jogadores estarão de volta ao gigante portenho nesta terça: o xerifão Maidana, o lateral-esquerdo Casco, o volante Enzo Pérez e o meia Nacho Fernández.
O goleiro será o experiente Franco Armani, dono do arco desde 2018. O lateral-direito será Herrera, que ainda não demonstrou o nível que o fez trocar o San Lorenzo pelo River.
Maidana e González Pirez formariam a defesa, embora haja chance de o chileno Paulo Díaz também ocupar a vaga, pois já se recuperou de cirurgia no joelho. Casco, sólido pela esquerda, fará a outra lateral.
O meio-campo contará com Enzo Pérez e Nacho, velhos conhecidos do torcedor brasileiro, e o versátil Paradela, que vem ganhando com Demichelis as oportunidades que lhe faltaram com Gallardo.
Rodrigo Aliendro, o "motorzinho" do time, fazendo a função que era de Enzo Fernández, completa o setor.
Na frente, o lépido Santiago Solari, ex-Colo-Colo, e o definidor Borja, ex-Palmeiras e Grêmio, formam uma dupla interessante e que está se "encaixando" cada vez mais.
Na semana passada trouxemos o mercado de passes do River para este 2023 e uma análise sobre as chances de o gigante competir contra os brasileiros nesta Libertadores que não vence desde 2018. Bem difícil. Cada vez mais.
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