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Contra Athletico, Estudiantes põe em campo hoje o que nenhum brasileiro tem
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Hoje, é o representante mais forte da maior potência histórica da Libertadores. É com esta condição que o Estudiantes está em Curitiba para abrir, às 21h30 (de Brasília), sua série de quartas de final da Libertadores contra o Athletico. O jogo de volta será em La Plata, quinta-feira que vem (11).
Sem a estridência que caracteriza Boca Juniors e River Plate, o Estudiantes, vale sempre ressaltar, é o clube da atual Libertadores que soma o maior número de títulos entre todos os participantes. São quatro conquistas, em 1968, 1969, 1970 e 2009.
Duas foram contra clubes brasileiros. Em cima do Palmeiras, em 1968, e do Cruzeiro, em 2009, na épica "noite de Verón".
Depois do Estudiantes, o clube com o maior número de títulos de Libertadores entre os oito que estão vivos na atual edição é o Palmeiras, com três conquistas (1999, 2020 e 2021). Flamengo (dois, em 1981 e 2019), Corinthians (2012), Atlético-MG (2013) e Vélez Sarsfield (1994) completam a lista dos times que têm a Libertadores nas suas sedes.
Athletico e Talleres ainda buscam sua primeira conquista na competição.
Realidade complicada
Embora tenha eliminado o Fortaleza de maneira convincente nas oitavas de final, o Estudiantes comandado pelo técnico Ricardo "Russo" Zielinski vive momento ruim na Argentina. No campeonato local, depois de 11 rodadas, é apenas o 22º de um total de 28 equipes.
São três vitórias, três empates e cinco derrotas no Campeonato Argentino, com 16 gols sofridos e 13 marcados, o que tem rendido pesadas críticas ao técnico Zielinski, que contava com bom cartaz antes desta campanha que, de fato, é bem fraca.
O que ajuda a entender a dificuldade do atual Estudiantes é a série de desfalques. O "Pincha", como é conhecida a equipe na Argentina, não vai contar hoje com os titulares Mauro Boselli, Leandro Díaz e Fabián Noguera, todos machucados e acelerando as recuperações para atuar no jogo na volta.
É bem provável que o time tenha a sua tradicional linha de cinco no fundo. O goleiro será o experiente Mariano Andújar, um dos destaques na Libertadores de 2009. Leonardo Godoy, Luciano Lollo, Agustín Rogel, Jorge Morel e Emmanuel Mas são os "ásperos" que têm a responsabilidade de parar o Furacão.
O meio-campo, com Manuel Castro, Fernando Zuqui e Jorge Corcho Rodríguez, preza pelo jogo intenso e pela criatividade para munir Pablo Piatti e Mauro Méndez, os responsáveis pelas ameaças ao gol rival.
É de se imaginar um Estudiantes atuando bem fechado e confiando no seu "caldeirão", o moderno Estádio Uno. Reaberto em 2019, é hoje um dos mais modernos e interessantes da Argentina.
O Monumental e a Bombonera já estão fora. O Uno segue. Diz muito.
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