Advogado isenta família e culpa enfermeira por morte de Diego
Advogado e representante de Diego Maradona nos últimos anos, Matías Morla postou ontem (26) uma dura mensagem chamando de "idiotice criminal" o que ele considerou um descuido nas atenções ao craque morto na última quarta-feira. Parecia que seria o começo de uma longa briga entre ele e a família por dinheiro e por futuros bens relacionados ao Diez, mas não.
A coluna apurou que Morla, na verdade, quer pegar pesado com a enfermeira contratada para vigiá-lo na sua manhã fatídica e que não o socorreu.
O advogado entende que houve uma desatenção porque ninguém esteve com ele no momento de sua morte. A família contratou uma equipe de enfermaria para ficar 24 horas no local, e que na troca de turno não houve o cuidado necessário. De acordo com as investigações, sabe-se que a última pessoa a ver Maradona com vida foi o seu sobrinho, Johnny Espósito, às 23h de terça (24). Neste instante, na casa havia também uma cozinheira e um segurança.
O jornal "Clarín" que está agora nas bancas de Buenos Aires informa que a troca de turno ocorreu às 6h30 de quarta, citando o nome de um enfermeiro que deixava o posto (Ricardo) e outra (Gisela) que assumia seu lugar. Ambos prestaram depoimentos, mas ainda não se sabe o teor dos relatos, assim como o sobrenome dos profissionais.
Às 11h30 de quarta, quando o psicólogo, Carlos Díaz, e a psiquiatra, Agustina Cosachov, entraram no quarto de Maradona, ele já não apresentava sinais vitais, e segundo o jornal "La Nación", foi a enfermeira Gisela que tentou reanimar o craque. Ainda de acordo com o diário, a autópsia que será divulgada hoje vai revelar como 12h00 a hora oficial da sua morte.
O que se sabe é que Maradona queria fazer tudo da sua maneira, desobedecendo muitas vezes as orientações dos profissionais ao seu redor. Foi assim que ele recusou a presença da filha mais nova, Jana, de 24 anos, que se ofereceu para morar com ele, o que o Diez por fim não quis.