21 gols em 6 jogos: Dá para temer o 'superataque' do River?
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"Ganar, gustar, golear". O histórico lema da torcida do River Plate se materializou na fase de grupos da Libertadores com impressionantes 21 gols em 6 jogos (3,5 por atuação). De tão chamativos, os números merecem mais detalhes.
O primeiro deles é a companhia do fraquíssimo rival peruano Binacional, arrasado com um 8 a 0 em Buenos Aires e um 6 a 0 em Lima. Descontando os 14 gols do total de 21, a quantidade já cairia para 7. É claro que a subtração tem um quê de fantasia - o River poderia vencer outro rival por uma diferença menor de gols -, mas ajusta a média, bem mais compatível à concorrência.
Chegaríamos então aos sete gols em quatro partidas: 3 a 0 ontem na LDU (Borré estava impedido no primeiro), 2 a 2 com o São Paulo no Morumbi e 2 a 1 ante o Tricolor em Avellaneda.
Na estreia, em Quito, o time passou em branco pela única vez, perdendo para a LDU na altitude também por 3 a 0. A média (7 gols, 4 jogos) então cairia para 1,75 gol por partida. Entre os brasileiros, o Flamengo (média de 2,2) e o Palmeiras (2,4) estariam na frente.
Mais que meros números, o que chama atenção é a fome do River nesta Libertadores. Os principais jornais, rádios e TVs da Argentina são unânimes em considerar que o clube tem tudo para repetir a decisão de 2019 (e a de 2018, conquistada sobre o Boca).
Vencendo ontem tranquilo a LDU por 2 a 0, o time de Núñez teve pressa nas reposições de bola e tanto buscou que encontrou o terceiro gol no penúltimo minuto de jogo. Com a bola nos pés, a equipe tem meio-campistas e atacantes que não guardam posição e aparecem bem em qualquer setor do gramado: Enzo Pérez, Nacho Fernández, Nicolas De La Cruz, Julian Álvarez, Rafael Borré e Matías Suárez vivem grande momento e são igualmente bem substituídos.
Afinal, o terceiro gol, este do minuto 44, foi do colombiano Carrascal, que começou entre os reservas.
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