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ReportagemEsporte

Rafael Matos quebra tabu e conquista o Rio Open ao lado de colombiano

Pela primeira vez em seus dez anos de história, o Rio Open tem um campeão brasileiro. O autor da façanha foi o gaúcho Rafael Matos, de 28 anos, atual número 58 do mundo no ranking de duplas. Neste domingo, um dos dias mais quentes do torneio de 2024, ele e o colombiano Nicolás Barrientos fizeram uma final quase impecável e derrotaram os austríacos Alexander Erler e Lucas Miedler por 6/4 e 6/3.

Antes de Matos, o Brasil esteve em quatro finais - sempre na chave de duplas - e saiu derrotado em todas. Este ano, o gaúcho fez uma campanha sofrida até a final. Ele e Barrientos saíram atrás em suas três partidas, mas derrotaram, em sequência, Marcelo Melo e Matwe Middelkoop; Kevin Krawietz e Tim Puetz, cabeças de chave 4 do evento; e os italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori.

Com o resultado, Matos deve ganhar pouco mais de dez posições no ranking e aparecer em 46º lugar na lista que será atualizada pela ATP na segunda-feira. Além de voltar ao top 50, o gaúcho também será novamente o número 1 do Brasil nas duplas, deixando Marcelo Melo para trás. O mineiro, atual #49, perderá dez posições e vai parar no 59º post.

Como aconteceu

O primeiro set foi mais equilibrado do que o placar sugeriu, mas Matos e Barrientos venceram três pontos decisivos em seguida. Primeiro, o colombiano conseguiu um lob vencedor. No segundo, Matos forçou um erro de dupla adversária. No terceiro, outro ponto vencido por Matos e Barrientos. Assim, a parceria abriu 4/1, com duas quebras de vantagem. Erler e Miedler devolveram uma das quebras no oitavo game, mas Barrientos confirmou seu serviço no nono game, com Matos fechando o set com um voleio vencedor: 6/4.

A segunda parcial também começou com vantagem de Matos e Barrientos, que conseguiram uma quebra no primeiro game graças a um erro de Erler no ponto decisivo. No terceiro game, mais uma quebra de serviço. O colombiano ainda perdeu um saque, mas a vantagem de uma quebra permaneceu até o décimo game. Com Erler no saque em 3/5, Barrientos encaixou uma linda passada na paralela para chegar ao match point. Erler, então, errou uma bola do fundo de quadra, e deu números finais à partida.

Quatro tentativas anteriores, quatro derrotas

A final deste domingo foi a quinta com um brasileiro no Rio Open. As quatro anteriores terminaram em reveses dos tenistas da casa.

Em 2014, o mineiro Marcelo Melo jogou ao lado do espanhol David Marrero e perdeu a decisão para os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah por 6/4 e 6/2.

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Em 2019, Thomaz Bellucci e Rogerinho surpreenderam e alcançaram a decisão, mas foram superados pelo argentino Máximo González e o chileno Nicolás Jarry: 6/7(3), 6/3 e 10/7.

Em 2022, foi a vez de Bruno Soares ficar perto do título. Ele e o britânico Jamie Murray foram derrotados pelos italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli com parciais de 7/5, 6/7(2) e 10/6.

No ano passado, Marcelo Melo voltou à decisão, desta vez ao lado de Cabal. O título ficou com Máximo González e Andres Molteni, da Argentina, que aplicaram 6/1 e 7/6(3) na final.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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