Topo

Saque e Voleio

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Bellucci: 'Tênis não tem mais espaço para quem faz as coisas meia-boca'

Fotojump
Imagem: Fotojump

Colunista do UOL

23/01/2023 12h45

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Thomaz Bellucci fará sua despedida das quadras no Rio Open. Isso todo mundo já sabe. O ATP 500 carioca ofereceu um wild card na chave principal para que o paulista de 35 anos, ex-número 21 do mundo e campeão de quatro torneios de nível ATP, tenha uma última atuação à altura da grandeza de sua carreira.

Na última semana, Bellucci me recebeu para uma grande entrevista que foi ao ar nesta segunda-feira no Podcast Rio Open. Em cerca de meia hora de papo, o canhoto de Tietê repassou os melhores e piores momentos de sua carreira, falou sobre seus orgulhos e suas dificuldades, suas maiores atuações e as derrotas mais doídas. Thomaz também falou sobre os feitos do trio Federer, Nadal e Djokovic, destacou o talento de Carlos Alcaraz e comparou o circuito de hoje com o de seu início no tênis profissional, em 2005.

A maior diferença? O nível de profissionalismo:

"Antigamente, você chegava às 8h da manhã na academia e não tinha ninguém. Hoje em dia, tem 30 pessoas fazendo alongamento, aquecendo. O circuito é muito mais profissional do que era antigamente. Os caras viajam com preparador físico, técnico, fisioterapeuta, nutricionista, assessor de imprensa, tudo. Você tem que ser mais focado no que quer de verdade. Não tem mais espaço para aquele cara que quer fazer as coisas meia-boca e 'chegar' no talento. Não tem mais espaço para esse tipo de cara."

E o que Bellucci espera deste Rio Open, seu último torneio oficial?

"Sou muito competitivo, não quero chegar lá só para fazer número. Se der para ganhar algum jogo, eu vou lutar até o fim para conseguir uma vitória. Mas meu maior foco agora é chegar lá e desfrutar do momento. Fazer esse último jogo de uma maneira que eu saia leve da quadra. Que não seja um peso, como foi muitas vezes na minha carreira, de eu sair arrastado, fisicamente muito mal e não conseguir apresentar um tênis bom."

Ouça a entrevista completa no Podcast Rio Open. Basta clicar no player abaixo: