Milly Lacombe

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OpiniãoEsporte

O jogo da rodada acontece no Maracanã

Começa às 21h30 no Maracanã o clássico Fluminense e Vasco. Espera-se que 50 mil torcedores estejam presentes. Estádio dividido, quarta-feira de cinzas, quase véspera do primeiro jogo da decisão da Recopa para o Fluminense (quinta, 22 de fevereiro, contra a LDU na altitude de Quito).

O Vasco, que começou o ano de forma irregular, busca se manter entre os quatro primeiros para participar da semifinal e não deixar a torcida frustrada, um sentimento que tem sido constante em anos recentes. Jogo importante para dar moral.

No Fluminense, o time deve ser aquele considerado titular, talvez sem Samuel Xavier, que se recupera de desconforto, e Keno, que sentiu durante o último treino.

Sem Keno, Diniz vai usar sua criatividade para saber quem colocar. Lima, Douglas Costa, Renato Augusto, Terans, Jean? Tudo isso exigira mudança no esquema, claro, mas nada que o treinador campeão da América não saiba fazer com talento.

Por que acho que esse é o jogo da rodada? Porque vai ser um jogo aberto e que promete entreter. O Fluminense de Diniz chama o adversário para jogar e, estádio lotado, o espetáculo deve ser bastante emocionante.

Ver como Diniz vai lidar com esse novo elenco também desperta curiosidade. A zaga, com Thiago Santos e Felipe Mello, arrepia os pelos do corpo dos mais conservadores que dizem que os dois ex-volantes não têm muito poder de recuperação ou talento para desarmar com mais técnica do que brutalidade. Mas a verdade é que o Fluminense vem se virando muito bem com Felipe Mello nessa posição, e Thiago tem a missão de substituir Nino, o capitão que foi para a Rússia. Nesse caso, a missão é mais complicada.

Como vem acontecendo com esse Fluminense desde que Diniz assumiu, ver os jogos do time é certeza de emoção para quem gosta de futebol. Transmissão da Band, BandSportes e GOAT.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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