Topo

Marília Ruiz

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Marília Ruiz: Palestra, 1, 2, 3, exclamação!

Raphael Veiga comemora gol do Palmeiras contra o São Paulo - Staff Images / CONMEBOL
Raphael Veiga comemora gol do Palmeiras contra o São Paulo Imagem: Staff Images / CONMEBOL

18/08/2021 10h34

O São Paulo deu ao Palmeiras o roteiro dos sonhos, o jogo em que o futebol verde sobra. Em 10 minutos, o mata-mata estava resolvido. Crespo e o São Paulo, zonzos, foram vítimas fáceis - como muitos adversários desse time do Abel dentro do estádio palmeirense.

Parecia óbvio. E foi.

Não façam ginástica verbal para explicar por que o Palmeiras não estava jogando o que jogou ontem. O jogo do atual campeão da América foi técnica e taticamente perfeito. Danilo foi o craque do jogo (vocês podem achar outra coisa - não é crime). Até assumir o risco no começo do segundo tempo está na conta: o contra-ataque eficiente era óbvio. E foi.

O que não parecia óbvio é que a derrota no mata-mata para um time melhor deixaria feridas do São Paulo. Mas deixou. Nada que abale o cargo de Crespo, que há três meses tirou o time da incômoda fila, mas DM, Pablo, Daniel Alves e Volpi saem chamuscados da Libertadores.

Não são problemas novos. Mas agora estão na lista de prioridades a serem resolvidas.

Daqui a dez dias tem Copa do Brasil. Na sequência tem tripla data-Fifa sem Daniel. Quantos estarão no DM? Quantos mais?