Santos: Conselheiros estranham adiamento de reunião que pode afastar Peres
A crise política do Santos está prestes a ganhar novos capítulos.
Quando parecia que os diversos grupos, apesar das diferenças, estavam unidos na decisão de abrir processo de impeachment e antecipar o afastamento de José Carlos Peres para estancar a crise financeira que já acarreta problemas com entidades esportivas, uma indicação de Marcelo Teixeira, presidente do Conselho Deliberativo, causou furor nos grupos de WhatsApp dos conselheiros: isso porque a reunião para avaliação do relatório da Comissão de Inquérito e Sindicância, prevista para 17/9, será em 28 de setembro.
O "adiamento" é visto por muitos conselheiros ouvidos pelo BLOG como uma manobra de Marcelo Teixeira. Seriam poucos dias, mas inviabilizariam que o grupo político assumisse o clube, que faz Brasileiro-20 acima das expectativas iniciais, pagasse compromisso, fortalecesse o elenco e saísse à frente em uma eventual candidatura. A eleição presidencial será em dezembro.
Marcelo Teixeira, que estatutariamente precisa convocar a reunião com 3 dias de antecedência, também é criticado por ter tomado medidas que teriam minimizado as denúncias que levaram aos dois processos de impeachment já abertos contra Peres neste mandato (dos quais ele conseguiu se defender).
* Teixeira refuta a crítica e diz que não houve adiamento porque "nada havia sido marcado". E que uma votação tão importante precisa ser precedida de tempo para que todos analisem os documentos.
"A mesa do Conselho decidiu ontem marcar a reunião para o dia 28. Eu tenho que primeiro publicar a ata da última reunião, dar tempo para que os conselheiros leiam e formem as suas opiniões. Não posso fazer nada com pressa. O assunto é muito sério. E sobre o prazo poder prejudicar o Santos, pelo que que eu tenho lido, pode ser alguns acordos sejam feitos e o Santos possa registrar jogador já", disse em entrevista ao Blog.
Teixeira também criticou Peres. "Qualquer questão sobre problemas em registrar jogadores, está claro, tem a ver com uma possível gestão temerária da atual administração."
* esse texto foi atualizado
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