Sindicato de SP contesta intervalo de 48 horas na Justiça
Na semana passada, a CBF anunciou ter firmado um acordo com a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais) que diminuía de 66 para 48 horas o intervalo mínimo para que um atleta entrasse em campo. O acordo, dito emergencial, teria o objetivo de garantir que o calendário de 2020 avance minimamente em 2021 e assim não prejudique férias integrais dos atletas ao final do ano que vem.
Qual o problema do acordo? Aliás, qual é UM dos problemas do acordo que, segundo a CBF, foi feito com a anuência do Ministério Público do Trabalho?
É que a Fenapaf não representa todos os sindicatos estaduais dos atletas profissionais.
E, assim, o acordo que acabou de ser anunciado já está de novo sendo contestado na Justiça.
Ontem o Sindicato de SP entrou com uma petição no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas (SP), pedindo esclarecimentos sobre o acordo e dando ciência ao processo que, como parte do processo (terceiro interessado), o sindicato paulista não é representado pelo acordo.
O próximo passo, caso a juíza não cancele a validade do acordo antes de ouvir todas as partes interessadas, é judicializar a questão.
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