Vasco continua em sofrimento

Pareceu que seria sem sofrimento, mas não foi. Muito ao contrário.

A sonhada volta do Vasco à Série A parecia começar com um gol, logo aos 3 minutos, na cabeçada de Anderson Conceição, em São Januário com 22 mil torcedores, absolutamente lotado.

Quinze minutos depois, porém, o Sampaio Corrêa empatou, com Pará e falha do goleiro Thiago Rodrigues, e gelou a espinha vascaína.

O primeiro campeão Sul-Americano, o campeoníssimo brasileiro e carioca, o gigante que abriu suas portas aos negros no futebol brasileiro, tinha o segundo tempo para pôr fim a tanto sofrimento e humilhação em grande parte causados por quem se serviu do clube durante décadas, cujo nome, por não estar mais entre os vivos, nem deve ser citado, embora seja de conhecimento público.

Reestruturado pelo presidente Jorge Salgado, dirigente que, de fato, chegou para servir ao clube em gestão restauradora, embora naturalmente sofrida, o Vasco tinha porque tinha de encerrar o sofrimento nesta noite.

E foi à luta nos 45 minutos finais jogando melhor que nos iniciais.

Tentou, tentou e tentou, mas, no primeiro ataque do Sampaio, aos 22, os maranhenses viraram com Gabriel Poveda: 2 a 1.

Jorginho a tudo via com ar perplexo, como habitualmente.

Finalmente, aos 51, Andrey Santos, empatou, o que não resolveu, porque, aos 55, Joécio fez 3 a 2. Parecia mentira.

O sofrimento continua. Acabará neste ano?