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Blog do Juca Kfouri

REPORTAGEM

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Timão faz a 11ª vítima em Itaquera e chega inteiro contra o Flamengo

Balbuena abre o placar para o Corinthians contra o Athletico, pelo Brasileirão - Ettore Chiereguini/AGIF
Balbuena abre o placar para o Corinthians contra o Athletico, pelo Brasileirão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

08/10/2022 22h56

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O Corinthians começou sua 11ª vitória em casa em 16 jogos, com apenas uma derrota, logo aos cinco minutos, quando Fagner bateu escanteio e Balbuena se antecipou ao ex-corintiano e capitão do Furacão, Pedro Henrique: 1 a 0.

O Athletico estava mais inteiro que o Corinthians, que nem Cássio escalou, e que trouxe como melhor notícia a presença de Maycon no banco, esperança de tê-lo um pouco contra o Flamengo no primeiro jogo e mais inteiro no segundo.

O jogo que prometia ser complicado ficou aparentemente fácil quando Roger Guedes fez 2 a 0 de pênalti, cometido por Hugo em Ramiro, aos 21.

Os paranaenses davam a impressão de estarem mais com a cabeça na final da Libertadores do que os paulistas na da Copa do Brasil, embora a segunda aconteça já no próximo dia 12 e a primeira só no dia 29, sempre contra o Flamengo.

A vantagem tão rapidamente obtida no placar não apenas punha o Corinthians para dormir na vice-liderança como, principalmente, permitia uma leveza que há muito tempo não se via nas atuações do time.

Difícil escolher quem foi o melhor dos dez jogadores de linha do Alvinegro com belas exibições de reservas como o jovem zagueiro Robert Renan e os experientes Mateus Vital e Ramiro.

Nos acréscimos, quase Pedro Henrique devolveu a Balbuena o gol de abertura. Mas ficou no quase.

Como de se esperar, no intervalo Vitor Pereira sacou Roger Guedes para Yuri Alberto entrar.

Felipão precisava tirar algum coelho da cartola, porque o Furacão ia se afastando do G4, permitindo a aproximação do xará mineiro e fez três trocas: pôs Alex Santana, Pablo e Cuello e tirou Hugo Moura, Vitor Roque é Canobbio.

Estreando camisa nova em japonês para lembrar o bicampeonato mundial, e com a volta dos bandeirões ao estádio, Itaquera passava agradável noite de sábado e alimentava a expectativa para a final da Copa do Brasil.

De todo modo, o Athletico era outro, muito mais ativo, embora abrisse espaço para o Corinthians contra-atacar.

Até o goleiro Carlos Miguel foi chamado a fazer grande defesa em tirambaço de Terans.

Rafael Ramos e Mosquito entraram aos 15, Fagner e Adson saíram.

Khelven substituiu Orejuela e o jogo marchava para terminar maiores novidades.

Fernandinho fazia tanta falta ao Furacão quanto Renato Augusto ao Timão, em jogo agradável e cauteloso.

O gigante Carlos Miguel, 2m04, fez nova grande defesa em cabeceio de Terans,

Ramiro levou o primeiro cartão amarelo do jogo, aos 25, e foi trocado por Du Queiroz, assim como Pedro Henrique se machucou e Matheus Felipe o substituiu.

Estava claro que o Corinthians queria que o jogo acabasse o mais rapidamente possível, com a vitória e sem lesões.

E parecia que o Athletico também não se importaria muito se terminasse aos 30, porque o 3 a 0 estava mais perto que o 2 a 1. Mas a FIFA não permite.

Então, para explosão da Fiel, Maycon, 14 jogos depois, aos 33, entrou no lugar de Giuliano, também bastante aplaudido.

Mas Erick, aos 35, subiu mais que Balbuena e diminuiu, 2 a 1, para fazer sofrer o torcedor como é habitual na vida alvinegra.

O Corinthians resistiu, venceu o jogo de seis pontos, diante de mais de 38 mil torcedores, permanecerá no G4, e vai chegar inteiro para o jogo contra o Flamengo, que é o mais importante.

Aliás, o jogo terminou sob o tradicional coro é quarta-feira!