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Fábio Seixas

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Ocon: um anúncio e três implicações

Alonso (esq.) e Ocon, que renovou contrato com a equipe Alpine por mais três temporada da F-1 - Divulgação/Alpine
Alonso (esq.) e Ocon, que renovou contrato com a equipe Alpine por mais três temporada da F-1 Imagem: Divulgação/Alpine

Colunista do UOL

16/06/2021 18h50

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A renovação de contrato de Ocon com a Alpine, anunciada nesta quarta-feira, é a primeira peça que se move no quebra-cabeças do mercado de pilotos da F-1 para os próximos anos.

Há algumas implicações diretas.

A primeira, a porta fechada da equipe francesa para os jovens de sua academia de pilotos. O chinês Guanyu Zhou e o australiano Oscar Piastri hoje são líder e vice-líder da F-2, mas terão de esperar no mínimo até 2023 por uma chance no time principal.

Ocon assinou por mais três anos, até o fim de 2024. E o contrato atual de Alonso expira em dezembro de 2022.

A Alpine também deixa de ser uma opção, ao menos no curto prazo, para outro piloto francês: Gasly. Ele poderia tentar esse plano B caso não conseguisse uma nova promoção para a Red Bull nos próximos anos. Não mais.

No paddock da F-1, há quem acredite que o anúncio também pode significar que o acerto entre Mercedes e Russell está próximo.

Ocon fez parte do time júnior da montadora alemã, correu no DTM pela marca, e tem sua carreira gerenciada por Toto Wolff. Seria uma opção natural para a vaga de Bottas no caso de algum enrosco na negociação com Russell.

Para este blogueiro, é questão de (pouco) tempo para a Mercedes anunciar a contratação de Russell.

Já escrevi aqui e repito: a Mercedes está abusando do direito de errar ao não promover o garoto imediatamente para a vaga do finlandês.

A Red Bull tem dois pilotos fortes no Mundial. A equipe alemã está só com Hamilton.