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Há 35 anos, Senna e Mansell faziam isso...
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"E o tempo passa, torcida brasileira", diria a lenda Fiori Giglioti.
Uma das chegadas mais apertadas da história da F-1 completa 35 anos nesta terça-feira, 13 de abril. Foi no GP da Espanha de 1986 e até hoje provoca suspiros de quem viu ao vivo _o blogueiro é um exemplo.
Estreia do circuito de Jerez de la Frontera, recém-inaugurado. Ao volante da Lotus com a mítica pintura preta e dourada, Senna largou na pole pela nona vez na carreira. Bons tempos aqueles: foi dobradinha brasileira no grid, com Piquet em segundo. Seu companheiro na Williams, Mansell, saiu em terceiro, seguido por Prost, da McLaren.
Senna manteve a ponta na largada e por lá ficou até a 40ª volta, quando foi superado por Mansell, que sete voltas antes já havia passado Piquet.
O inglês estava endiabrado na pista, mas seu conhecido azar deu as caras: ele apanhou um pequeno pedaço de metal com um dos pneus e precisou fazer um pit stop.
De pneus novos, retornou à pista babando dentro do capacete e foi ao encalço de Senna e Prost. Faltavam 8 voltas e ele tinha 20 segundos de desvantagem para o brasileiro. Impossível? Não para um piloto com a fome de Mansell e pneus muito melhores que os da concorrência.
O inglês logo deixou Prost para trás e se jogou na disputa pela liderança. Alcançou Senna na última volta e foi para o tudo ou nada. O resultado está no vídeo abaixo: Senna venceu por apenas 14 milésimos de segundo.
É a terceira chegada mais apertada da história, mas a segunda não deveria contar: foi a marmelada entre Schumacher e Barrichello no GP dos EUA de 2002, com vitória do brasileiro por 0s011. Foi o agradecimento do alemão pelo que ocorreu na Áustria, no início daquela temporada. O recorde histórico é do GP da Itália de 1971, em Monza: 10 milésimos de segundo entre Gethin, da BRM, e Peterson, da March.
"Nunca trabalhei tão duro na minha carreira. Acho que deveriam dar 7,5 pontos para cada um", disse Mansell após aquela prova de 86, numa época em que o vencedor ganhava 9 pontos e o segundo colocado levava 6.
Não deu, Leão. Mas, se serve de consolo, até hoje agradecemos o show.
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