Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Hamilton e Ferrari, os campeões digitais da F-1
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Qual é o tamanho de uma estrela mundial do esporte hoje? Qual é a dimensão de um Lewis Hamilton, um Lebron James, um Tom Brady, um Cristiano Ronaldo?
Há várias maneiras de entrar nessa discussão. Não faltam métricas por aí: salário, valor de patrocínios, títulos conquistados, recordes quebrados... E seguidores nas redes sociais.
Um estudo concluído nesta semana e revelado com exclusividade para o blog ajuda a jogar luz sobre o imenso tamanho de Hamilton para a F-1 atual.
"Dirigir para Engajar" foi produzido pela consultoria SportsValue, do especialista em marketing esportivo Amir Sommogi, em parceria com a Zeeng, e disseca a eficiência digital das equipes e pilotos de F-1 em quatro plataformas: Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.
O gráfico abaixo chamou minha atenção...
Hamilton soma 32 milhões de seguidores nas quatro plataformas. A Mercedes tem 22 milhões. A Red Bull, 19 milhões. A distância para o piloto segundo colocado é um fosso: Ricciardo arrasta consigo 7 milhões de seguidores.
"O que dá para perceber, primeiro, é que a F-1 é uma categoria com muito engajamento. E chama a atenção ver o crescimento de marcas que estão chegando agora à F-1 com investimento em marketing digital, com a Aston Martin", diz Somoggi.
De fato, o que a Aston Martin fez nos três primeiros meses do ano merece aplausos. O gráfico abaixo mostra o número de visualizações no YouTube, em milhões.
O estudo ainda traz um ponto curioso sobre a Ferrari. A escuderia viveu um 2021 desastroso, acumulou problemas dentro e fora da pista, parece cada vez mais perdida. Mas nada disso abala sua aura. Pelo contrário, gera muito barulho: a atenção que recebe da imprensa não tem igual. E isso fica claro no gráfico abaixo, que mede a eficiência digital das equipes levando em consideração três dimensões: cobertura jornalística, atuação em redes sociais e repercussão digital.
"Chama a atenção o caso da Ferrari. A equipe não está bem, não vem disputando a ponta da competição, mas o engajamento e a cobertura da imprensa são muito maiores do que os da Red Bull, por exemplo. A F-1 também prova que tradição, que construção de marca, que envolvimento com torcida geram impacto de marketing", explica Somoggi.
Não é só pista, não é só quadra, não é só campo. Para acompanhar e entender qualquer esporte, hoje, é fundamental também olhar para sua atuação no universo digital. Em parceria com a SportsValue, o blog vai acompanhar esses números durante o campeonato.
Vai ser curioso comparar esses gráficos ao longo da temporada.
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