Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Equipe olímpica de taekwondo volta a competir depois de um ano
Neste fim de semana, a equipe olímpica de taekwondo irá fazer sua primeira competição oficial depois de um ano da paralisação dos torneios por conta da covid-19. O desafio será na cidade de Sofia, na Bulgária, entre os dias 6 e 7 de março.
Eu consigo imaginar a felicidade dos atletas em retornar às competições. Se tem um sentimento ruim no meio competitivo, principalmente no de alta performance, é o de não poder competir e por em prática o seu trabalho e viver com a dúvida se está no caminho certo ou não. Passar um ano só treinando é chato para caramba, chega um momento que os dias são todos iguais.
A delegação brasileira conta com os atletas classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio: Milena Titoneli, até 67kg, Edival Pontes (Netinho), até 68kg, e Ícaro Miguel, até 80kg, que vão fazer seu primeiro teste olímpico.
Foi em março do ano passado, no pré-olímpico continental na Costa Rica, que a equipe brasileira fez sua última competição oficial. Milena, Netinho e Ícaro conseguiram a vaga, enquanto Talisca Reis não se classificou.
Depois de um ano entre as incertezas e os desafios de treinar na pandemia, os taekwondistas terão a chance de testar suas habilidades e sentir o prazer novamente de competir.
Faltando aproximadamente 140 dias para os Jogos Olímpicos, a delegação brasileira de taekwondo irá passar os próximos três meses na Sérvia. A cidade de Belgrado é o novo polo mundial para a modalidade, e muitos países estão levando suas equipes para treinar e fazer amistoso na Europa. Tenho uma ótima lembrança desse país, onde fui, em 2009, o primeiro brasileiro a ganhar um ouro nos jogos mundiais universitário.
Em meu período de atleta tive muitas experiências como esta. A seleção brasileira viajava para a Coreia do Sul, berço da modalidade e onde estão os melhores lutadores do mundo, para treinar e fazer amistosos com outros países. Só que na Coreia, o sistema é mais pesado, os treinamentos são duros e a comida bastante apimentada, até mesmo para o gosto dos brasileiros. A última vez que estive por três meses em Seul fiquei traumatizado. Acredito que na Europa, a comida e o clima sejam melhores para os brasileiros.
Baseados na Servia, os atletas partirão para outros países como Bulgária e Estados Unidos para competir e treinar. É uma estratégia para driblar a proibição de entrada para viajantes brasileiros imposta por alguns países para tentar conter a disseminação do coronavírus. Além disso, na Sérvia, os atletas poderão ser vacinados, ao custo de 70 euros, cerca de R$ 400.
A delegação brasileira conta com os atletas de apoio:
Talisca Reis (até 53kg)
Gabriel Campolina (até 68kg)
Henrique Precioso (até 74kg)
Alberto Silva (até 80kg)
Comissão Técnica
Clayton Santos - Técnico
Diego Ribeiro - Técnico
Evânio Sousa - Fisioterapeuta
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