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Justiça decreta sigilo em ação de dívida que bloqueou contas de Felipe Melo

A Justiça de São Paulo decretou sigilo em um processo envolvendo o volante Felipe Melo, por uma suposta dívida de uma mansão em Santana de Parnaíba.

No fim do ano passado, a ação havia rendido um bloqueio nas contas bancárias do jogador e de sua esposa, Natália. Felipe Melo contratou o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para defendê-lo.

Na ocasião, foram penhorados R$ 1.325.032,95 de Felipe e outros R$ 658.359,31 de sua mulher. Como o processo entrou em segredo, não é possível saber se os valores já foram desbloqueados.

Porém, o bloqueio era bastante superior à dívida cobrada, de R$ 652.750,84. Normalmente, a Justiça libera os valores excedentes. O pedido de penhora foi feito pela WN Administração e Participações S/A.

Em contato com a coluna na época do bloqueio, o escritório do advogado confirmou a informação, mas disse que o casal não reconhece a dívida e está discutindo a questão na Justiça.

"Felipe e Roberta não reconhecem a dívida cobrada, que tem origem em um contrato cuja nulidade da locação está sendo discutida na Justiça. O imóvel foi comprado por ambos, sendo que a empresa WN e seu sócio foram denunciados em processo criminal por fraude fiscal e se recusaram a receber o valor. O casal entende que está sendo lesado pelo não-reconhecimento da compra do imóvel", disse a assessoria de Witzel.

A cobrança seria referente a uma dívida pela locação do imóvel. De acordo com a empresa, o aluguel acertado era de R$ 28 mil em maio de 2018, em contrato feito com a mulher do jogador, que entrou como fiador. O acordo estipulou que, a partir de novembro de 2020, o contrato passou a vigorar por prazo indeterminado, mas a empresa alega que o casal parou de pagar quaisquer valores em janeiro de 2022, incluindo reajustes em anos anteriores.

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