Topo

Diego Garcia

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Cielo quer R$ 561 mil do São Paulo por uso de cartões de crédito no Morumbi

Estádio do Morumbi em São Paulo x Flamengo na última rodada do Brasileirão 2020 - REUTERS/Amanda Perobelli
Estádio do Morumbi em São Paulo x Flamengo na última rodada do Brasileirão 2020 Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli

Colunista do UOL

11/05/2021 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A Cielo, empresa do ramo dos meios de pagamento, cobra R$ 561 mil do São Paulo pelo uso de cartões de débito e crédito no Morumbi. O clube contesta os valores e entende que a dívida é menor. Assim, o imbróglio foi parar na Justiça.

A Cielo aponta um grande volume de cancelamentos e contestações feitas pelos portadores de cartões em operações ligadas ao clube, encontrando insuficiência de saldo na conta corrente junto ao São Paulo. Assim, entende que a dívida, com juros, multas e correções, ultrapassa a marca dos R$ 561 mil.

De acordo com a empresa, contrato previa que o credenciamento ao sistema Cielo permitiria ao estabelecimento credenciado a realização de transições mediante o uso de cartões de crédito e débito, sob o pagamento de aluguel pelo uso do equipamento e remuneração em cima das vendas efetuadas.

O acordo também prevê que caso alguma transação realizada fosse contestada por algum portador de cartão de crédito, seja pelo serviço não prestado ou pelo não reconhecimento da compra, a Cielo poderia estornar o valor equivalente ao repasse indevido de uma conta mantida com o clube. Essa operação se chama "chargeback".

O clube diz que parou de operar com a Cielo a partir de outubro de 2019, quando passou a utilizar a concorrente Getnet. Segundo alegam os advogados tricolores, as operações cobradas ocorreram por contestações de compras improcedentes após o encerramento do acordo com a empresa.

Outra parte da cobrança seriam multas imputadas pelas bandeiras, como Visa e Mastercard, ao qual o São Paulo não concorda. O clube alega que já havia chegado a um acordo com a Cielo para o pagamento de R$ 125 mil a título de "chargeback", com estabelecimento de um pagamento parcelado. Oficialmente, o time tricolor não quis comentar o imbróglio.