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Com Flaco aceso, Palmeiras queima a Ponte e dá recado a adversários

Oprah Winfrey diz que uma das coisas mais difíceis da vida é aprender quais pontes cruzar e quais queimar. Pois o Palmeiras hoje não teve qualquer dúvida: começou a incinerar as esperanças da Ponte Preta logo aos dois minutos de jogo.

Cinco a um, fora o baile — e mando de campo garantido até a final.

O time que esse ano não perdeu, mas também não encantou, foi para cima sem hesitação. Parecia que a equipe de Abel Ferreira tinha passado a fase de grupos se poupando, fazendo só o necessário. Não tinha vencido ninguém por mais de dois gols de diferença, marcando 15 dos primeiros 20 gols só no segundo tempo, ali naquela toada morna. Aí acordou.

Acordou e não deixou a Macaca respirar. De Weverton a Flaco López, todo mundo bem em campo.

Sem tomar conhecimento da linha de cinco da Ponte, Veiga logo abriu para Piquerez, que cruzou com precisão para Flaco cabecear e abrir o placar. Aos 18, Endrick deu um tapa bonito para López errar o domínio e acertar o chute: 2 a 0, sem chance para o goleiro Pedro Rocha. Aos 37, Rocha fez belo lançamento para Veiga, que cruzou com amor na cabeça de Murilo. Primeiro gol do zagueiro do Palmeiras e da Seleção, em 2024.

A prova de que tem dia em que tudo dá certo veio aos 20 do segundo tempo: Piquerez quase tropeçou na bola cruzada por Mayke dentro da área, antes de fuzilar a rede da Ponte. Quatro a zero.

A goleada então virou passeio. Aos 24, López completou tabelinha dos inspirados Mayke e Endrick: hat-trick para o argentino de sangue morno e 5 a 0 no placar. Ainda deu tempo do gol de honra: Renato bateu falta, a bola desviou na barreira e tirou qualquer chance de Weverton.

A Ponte Preta não é uma grande força do futebol nacional e a régua dos estaduais continua não servindo para medir potencial de clube grande. Mas acho difícil que a torcida não esteja um pouco mais tranquila e os rivais, um tanto mais preocupados depois deste atropelo em Barueri.

Com foco, confiança e nesse ritmo, o time de Abel Ferreira dá um trabalho imenso. E Dudu ainda nem voltou.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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