CBB se diz surpresa com suspensão, mas "entende dificuldade" e não recorre
Em comunicado oficial emitido nesta quarta-feira (16), a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) se disse "surpreendida" pela decisão da Fiba, entidade que rege o esporte mundial, de suspender o basquete brasileiro de todas as competições. Porém, disse que "entende" a medida e anunciou que não vai recorrer.
"A CBB reconhece o momento de dificuldade e entende a posição da FIBA, e não irá recorrer de sua decisão", diz a nota.
No texto, a CBB também afirma que o espanhol José Luis Saez, interventor nomeado pela Fiba para controlar a gestão da confederação brasileira - que devia mais de R$ 17 milhões no fim de 2015 -, "visitou a CBB em uma única oportunidade". Por isso, a entidade "acreditava que todas as mudanças destacadas pela Fiba seriam e poderiam ser implementadas sem a suspensão".
A Fiba anunciou a suspensão do basquete do Brasil na última segunda-feira (14), alegando "falta de controle total" da CBB sobre o esporte. A situação vai ser mantida pelo menos até 28 de janeiro de 2017, quando a federação internacional pode rever sua avaliação.
Confira na íntegra a nota da CBB
A Diretoria da CBB reunida, nesta quarta-feira (dia 16), analisou a correspondência da FIBA, e explica que foi surpreendida pela suspensão temporária da entidade, pois acreditava que todas as mudanças destacadas pela FIBA seriam e poderiam ser implementadas sem a suspensão da entidade, uma vez que a CBB nunca se opôs à força tarefa proposta pela FIBA.
O Sr. José Luis Saez, dirigente indicado pela FIBA, visitou a CBB em uma única oportunidade e recebeu todas as informações que solicitou e que também foram complementadas em correspondências posteriores.
A CBB reconhece o momento de dificuldade e entende a posição da FIBA, e não irá recorrer de sua decisão. Em entrevista coletiva na próxima segunda-feira (21), às 10h de Brasília, na sede do Comitê Olímpico do Brasil, a CBB irá apresentar sua posição em relação aos pontos abordados na carta da FIBA e as medidas que tomará independente das medidas que a força tarefa da FIBA poderá vir a adotar.
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