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Alex sofre com frio e dor de garganta, mas se diz pronto para parar astros da NBA

Apesar dos contratempos, Alex quer entrar em quadra contra a Rep. Dominicana - AP Photo/Martin Mejia
Apesar dos contratempos, Alex quer entrar em quadra contra a Rep. Dominicana Imagem: AP Photo/Martin Mejia

Daniel Neves

Em Mar del Plata (Argentina)

01/09/2011 18h34

Acostumado a fazer uma marcação implacável nos rivais, o ala Alex Garcia tem levado a pior para um adversário inusitado. O forte frio registrado em Mar del Plata e a brusca mudança entre os ambientes têm incomodado o atleta e atacado a garganta do brasileiro.

“No quarto está quente. A gente desliga o aquecedor e deixa a janela aberta para esfriar um pouco, senão você não aguenta. Aí dá cinco minutos e fica frio para caramba”, contou Alex. “Para os caras que jogam na Europa é uma beleza, mas em Ribeirão Preto é 40º C, Brasília também é quente”.

Apesar do pequeno incômodo na garganta, que sofre com o frio e o tempo seco da cidade argentina, Alex afirma estar 100% fisicamente para a sequência da competição. O atleta chegou a preocupar a comissão técnica após levar uma forte pancada no pescoço no duelo contra o Canadá, mas disse estar recuperado do problema.

A disposição física de Alex será importante para sua próxima missão no Pré-Olímpico das Américas. O ala será responsável pela marcação de Francisco Garcia, jogador do Sacramento Kings, na partida entre Brasil e República Dominicana nesta sexta-feira.

“É mais um, não tem diferença. Estou tranquilo, confio muito na minha parte defensiva. Claro que os caras tem categoria, sabem jogar. Mas o máximo que puder dificultar a vida deles melhor”, disse Alex. “É um time forte, você não pode bobear. Tem um poder de ataque muito grande, um poder de rebote. É um dos favoritos, ao lado de Canadá e Porto Rico”.

Além da missão de parar Garcia, Alex já projeta o duelo contra outros dois astros da NBA, os argentinos Manu Ginóbili e Carlos Delfino. Para o brasileiro, anular jogadores desta categoria lhe dá mais satisfação do que terminar como um dos cestinhas da equipe.

“Eu me sinto bem, gosto de encarar. O máximo que eu puder dificultar a vida deles eu fico feliz. Não preciso de um ataque pontual. Se puder só ajudar na defesa e segurar os caras, não deixar os caras pontuar, está bom. Se conseguir isto, está feito o meu trabalho”, comentou o ala.