Chevrolet Onix vai mudar: 7 coisas que esperamos na nova geração

O Chevrolet Onix foi líder do mercado brasileiro durante seis anos, mas perdeu a primeira colocação desde 2021 para a Fiat Strada e não passou por alterações relevantes desde 2019, quando a geração atual foi apresentada com itens que a concorrência não tinha até então. Isso deve mudar em breve, já que a General Motors já anunciou que toda sua linha será renovada, em um ciclo de investimento de R$ 7 bilhões.

Será que o Onix voltará a ser o carro mais vendido do Brasil? O UOL Carros apontou sete coisas que o hatch compacto precisa melhorar para voltar a desbancar os rivais no ranking.

Baixa altura

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Imagem: Marcos Camargo/UOL

Esse é um ponto fraco do Onix e Onix Plus atuais. A altura do solo tem apenas 12,8 centímetros. Para você ter um parâmetro de comparação, o Volkswagen Polo tem cerca de 15 centímetros, número que passa a 16,6 cm no Track. Mesmo o Hyundai HB20 fica próximo dos 16 cm.

Com um grande balanço dianteiro e altura diminuta, o borrachão frontal e a pintura do para-choque costumam ser danificados - basta olhar alguns modelos na rua. E tem um detalhe mais do que importante: não há protetor de cárter.

Sabemos que ampliar a altura pode levar ao aumento do consumo, uma vez que o fluxo de ar tende a piorar nesta região. No entanto, talvez outras formas de compensação permitam manter a eficiência.

Faróis mais eficientes

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Imagem: Marcos Camargo/UOL

Em uma época em que faróis de LED estão em modelos da concorrência, incluindo alguns que não são básicos, caso do Polo, o Onix aposta em um conjunto halógeno.

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O alcance e amplitude do facho são bem inferiores, não transmitindo a mesma segurança em ambientes muito escuros ou velocidades mais elevadas.

Também fazem falta os faróis de neblina na versão top Premier, um "detalhe" nada pequeno que foi substituído por luzes de rodagem diurna de LEDs.

Bancos mais ergonômicos

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Imagem: Marcos Camargo/UOL

Ao contrário do Tracker e Montana, os assentos do Onix são mais curtos e oferecem menos apoio para as coxas do motorista. É difícil encontrar a posição ideal de condução.

Somado a isso, o sistema de regulagem de altura acaba afetando a inclinação do assento, sem elevá-lo por completo.

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Painel digital

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Imagem: Reinaldo Canato

Os mostradores analógicos e o instrumento digital entre eles (sobretudo ele) se tornaram anacrônicos em um segmento que aposta nesse tipo de apresentação.

Seria ótimo ter o painel digital do Tracker RS chinês, entretanto, é um recurso caro, algo que não está nem na nova Montana. Pelo menos a central multimídia terá moldura e uma nova posição.

Mais segurança ativa

Na sua classe, o Onix se destaca por trazer seis airbags de série e itens que fazem parte do pacote Premier, como é o caso dos sensores de ponto cego.

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Entretanto, o HB20 traz um pack de segurança ativa muito bom na versão top.

Seria interessante ver equipamentos como frenagem automática ou assistente de permanência em faixa.

Borboletas no volante

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Imagem: Marcos Camargo/UOL

Para muitos é uma firula, mas o fato é que o recurso facilita as mudanças de marcha em situações que vão além da busca por esportividade, exemplo da retenção de uma marcha em uma curva.

Embora o Onix tenha teclas para acionar o modo Low na manopla do câmbio, se trata mais de um recurso para selecionar uma marcha individualmente, não sendo prático ou engajador.

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MyLink com assinatura mais barata

A Chevrolet foi pioneira em termos de conectividade, no entanto, as rivais correram atrás e lançaram seus próprios aplicativos.

O problema é que muitas não cobram pela utilização dos apps - ou cobram, mas muito tempo depois.

É sabido que a internet tem um custo, não dá para sublimar isso, mas facilidades como localização, acionamento remoto de equipamentos, tudo isso é oferecido de graça pela maioria das concorrentes.

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