Senado discute banir venda de carros a combustão no Brasil a partir de 2060
Resumo da notícia
- Projeto de lei segue modelo adotado em vários países da Europa
- Proposta excluiria veículos movidos a biocombustível
- Em caso de aprovação, projeto vai para Câmara dos Deputados, sem necessidade de ir a plenário
Um projeto de lei pode proibir a comercialização de veículos movidos a combustão a partir de 2060.
O PLS número 454/2017 é de autoria do Senador Telmário Mota (PTB-RR) e prevê que 90% dos veículos vendidos a partir de 2030, poderão ter motor a combustão.
O percentual cairia para 70% em 2040 e para 10% em 2050, até a proibição total em 2060. O veto, porém, não se aplicaria a veículos movidos por biocombustíveis.
Uma audiência pública foi realizada na última segunda-feira (7) e contou com a presença de representantes do governo e da indústria automotiva, incluindo membros da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) e da Associação de Fabricantes e Importadores de Ciclomotores.
O projeto já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos e agora está na Comissão de Meio Ambiente, com relatoria do Senador Jean Paul Prates (PT-RN).
Caso também receba parecer favorável, o projeto segue para a Câmara dos Deputados, sem necessidade de ir a plenário.
Fim do motor a combustão: realidade em outros países
Diversas nações já estabeleceram prazos para banir a venda de veículos movidos a combustão.
A Noruega estabelecerá o veto a partir de 2025, enquanto na Holanda o prazo começa em 2030. Já na França e Reino Unido os carros abastecidos a gasolina ou diesel poderão ser comercializados somente até 2040.
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